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sábado, 14 de maio de 2011

Caso F. Gomes: promotor dá parecer contra soltura de Lailson

Geraldo Rufino juntou parecer aos autos na tarde desta sexta-feira
Geraldo Rufino juntou parecer aos autos na tarde desta sexta-feira
 
O promotor Criminal de Caicó, Geraldo Rufino de Araújo Júnior, deu parecer contra a soltura de Lailson Lopes, acusado de ser o mandante da morte do radialista F. Gomes. O representante do Ministério Público juntou o parecer aos autos do processo no final da tarde desta sexta-feira (13).
“Me manifestei pela manutenção da prisão preventiva de Lailson Lopes pelos mesmos motivos que aleguei quando a pedi. Há provas contundentes do envolvimento de Lailson no crime. Não vejo razões para soltá-lo”, explicou o promotor.

No parecer, Geraldo Rufino diz que se baseia no artigo 312 do Código Processo Penal. Esse artigo diz que “a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria”.

 ”Na audiência de instrução e julgamento, encerrada na quarta-feira (11), só quem mudou de versão foi Dão [João Francisco dos Santos, executor de F. Gomes]. E entre a palavra dele e a de dois delegados, eu fico com as dos delegados. No dia do crime, Lailson e Dão se falaram 19 vezes por telefone”, falou o promotor.

Geraldo Rufino ressaltou ainda a possibilidade de Lailson Lopes, que ainda não foi julgado, fugir. “No interrogatório, Lailson disse que a mulher pediu demissão do emprego e que, por estar em crise financeira, pôs a casa dele à venda. Ou seja, não há nada que garanta à sociedade que esse cidadão não irá fugir”, complementou. 
 
O parecer do promotor ainda não foi analisado pelo juiz Luiz Cândido de Andrade Villaça, o que deverá ser feito somente na segunda-feira (16).
Lailson Lopes, conhecido como Gordo da Rodoviária, nega envolvimento com a morte de F. Gomes. O radialista Francisco Gomes de Medeiros foi morto com cinco tiros em frente a casa dele, em Caicó, no dia 18 de outubro do ano passado. O executor-confesso, Dão, foi preso no dia seguinte ao crime.
FONTE: CARDOSO SILVA

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