Universitária foi acusada de homicídio. Somente no último dia 11, o verdadeiro culpado confessou o crime"Foi uma emoção muito grande. Me ajoelhei e agradeci a Deus". Essa foi a reação que a universitária Carla Gleydiane Marques Almeida, 23, teve quando tomou conhecimento da notícia de que o verdadeiro culpado do crime ao qual ela estava sendo acusada e que lhe custou sete meses presa na Cadeia Pública de Crateús (distante 354 Km de Fortaleza), havia sido finalmente detido e confessado o crime.
Na época do fato, Carla cursava Serviço Social quando sua vida tomou um rumo inesperado. Ela foi indiciada, denunciada pelo Ministério Público e pronunciada pela Justiça acusada da morte de Tais Duarte Matos, 16, ocorrida no dia 13 de julho de 2007. Na ocasião, a Polícia Civil encontrou em Carla a única suspeita do crime, pelo fato de ela ter um relacionamento amoroso com a vítima, que foi encontrada morta a facadas.
Aliviada, mas ainda com as tristes lembranças na memória, Carla falou à Reportagem sobre os momentos de angústia que passou desde que foi acusada da morte de Taís.
Na época do fato, Carla cursava Serviço Social quando sua vida tomou um rumo inesperado. Ela foi indiciada, denunciada pelo Ministério Público e pronunciada pela Justiça acusada da morte de Tais Duarte Matos, 16, ocorrida no dia 13 de julho de 2007. Na ocasião, a Polícia Civil encontrou em Carla a única suspeita do crime, pelo fato de ela ter um relacionamento amoroso com a vítima, que foi encontrada morta a facadas.
Aliviada, mas ainda com as tristes lembranças na memória, Carla falou à Reportagem sobre os momentos de angústia que passou desde que foi acusada da morte de Taís.
Humilhações
Com lágrimas nos olhos, ela revelou o drama antes e depois da prisão. "Tomei um susto quando fui presa. Não conseguia acreditar. Passei por humilhações. Meus pais eram chamados de pais da assassina e tiveram que sair da cidade. Mesmo depois que saí da cadeia, quando eu passava na rua, as pessoas falavam: olha a assassina", contou.
Segundo Carla, quatro dias depois do assassinato, ela foi presa quando dormia em sua residência em Crateús, por força de um mandado de prisão. A partir daí, apesar de alegar inocência e não haver provas concretas contra ela, permaneceu recolhida na unidade prisional do município, onde teve problemas hepáticos e só conseguiu sair em fevereiro de 2008.
Depois de recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), e ter o pedido de liberdade negado, os advogados criminais Paulo Quezado e João Marcelo Pedrosa impetraram um habeas corpus, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que teve como relator o ministro Paulo Galloti.
No dia 12 de fevereiro, o ministro do STJ decidiu pela liberdade da jovem e, desde então, mesmo fora do cárcere ela viveu anos de angústia, incertezas e recursos judiciais tentando provar a sua inocência. Até que, no dia 11 deste mês, o verdadeiro culpado confessou o crime.InvestigaçãoDiante dos pedidos da defesa e das dúvidas que pairavam sobre o caso, o atual delegado regional de Crateús Ricardo Savu, deu continuidade às investigações, juntamente com inspetores daquela regional. As ações policiais culminaram na prisão de Josimar Alves da Costa, 23.
Segundo o delegado, depois de algumas diligências e de uma denúncia anônima, eles chegaram ao verdadeiro autor do crime. Preso por conta do roubo a uma casa de shows juntamente com um adolescente, Josimar foi interrogado sobre o assassinato da adolescente.
De acordo com a Polícia, ele confessou ter sido autor do crime e apontou outras pessoas que também teriam participado da trama criminosa, entre elas uma mulher que, na época do fato, era adolescente. Conforme as investigações, o crime teve motivações passionais.
Josimar teria cometido o crime por gostar da adolescente apontada como mandante, que por sua vez, seria apaixonada pela vítima e como não era correspondida resolveu orquestrar o assassinato dela. Josimar foi ouvido pelo Ministério Público (MP) estadual e teve a prisão preventiva decretada pela juíza Carla Suziane Alves, da Comarca de Crateús.
Segundo Carla, quatro dias depois do assassinato, ela foi presa quando dormia em sua residência em Crateús, por força de um mandado de prisão. A partir daí, apesar de alegar inocência e não haver provas concretas contra ela, permaneceu recolhida na unidade prisional do município, onde teve problemas hepáticos e só conseguiu sair em fevereiro de 2008.
Depois de recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), e ter o pedido de liberdade negado, os advogados criminais Paulo Quezado e João Marcelo Pedrosa impetraram um habeas corpus, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que teve como relator o ministro Paulo Galloti.
No dia 12 de fevereiro, o ministro do STJ decidiu pela liberdade da jovem e, desde então, mesmo fora do cárcere ela viveu anos de angústia, incertezas e recursos judiciais tentando provar a sua inocência. Até que, no dia 11 deste mês, o verdadeiro culpado confessou o crime.InvestigaçãoDiante dos pedidos da defesa e das dúvidas que pairavam sobre o caso, o atual delegado regional de Crateús Ricardo Savu, deu continuidade às investigações, juntamente com inspetores daquela regional. As ações policiais culminaram na prisão de Josimar Alves da Costa, 23.
Segundo o delegado, depois de algumas diligências e de uma denúncia anônima, eles chegaram ao verdadeiro autor do crime. Preso por conta do roubo a uma casa de shows juntamente com um adolescente, Josimar foi interrogado sobre o assassinato da adolescente.
De acordo com a Polícia, ele confessou ter sido autor do crime e apontou outras pessoas que também teriam participado da trama criminosa, entre elas uma mulher que, na época do fato, era adolescente. Conforme as investigações, o crime teve motivações passionais.
Josimar teria cometido o crime por gostar da adolescente apontada como mandante, que por sua vez, seria apaixonada pela vítima e como não era correspondida resolveu orquestrar o assassinato dela. Josimar foi ouvido pelo Ministério Público (MP) estadual e teve a prisão preventiva decretada pela juíza Carla Suziane Alves, da Comarca de Crateús.
Absolvição
Carla ainda aguarda que seu nome seja excluído do processo em que figura como ré. "Esperamos a absolvição por inexistência de responsabilidade", afirmou Quezado. Depois da exclusão, a estudante ingressará com uma ação de reparação de danos contra o Estado do Ceará.
Fonte: Diario do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário