O perito George Sanguinetti prestou depoimento nesta quarta-feira, em Alagoas para falar sobre as investigações paralelas do desaparecimento e morte de Eliza Samudio. Em um laudo com as conclusões sobre os trabalhos, Sanguinette reafirma que a morte de Eliza é um “homicídio virtual”, já que não foram encontradas provas de que ele aconteceu além do depoimento do menor, primo do goleiro Bruno, que afirmou que o corpo da jovem foi desossado e os pedaços do corpo teriam sido comidos por cães na casa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.
O perito foi contratado pelo advogado Zanone Manuel de Oliveira, que atua na defesa de Bola, apontado como executor da jovem paranaense. Ele já havia afirmado que a morte de Eliza era um "homicídio virtual" ateriormente, ao visitar a casa de Bola e o sítio do goleiro Bruno para colher evidências.
Sanguinetti ainda afirma no laudo que não foram encontradas provas de que a casa do ex-policial tenha sido limpa para ocultar provas do assassinato de Eliza. O perito esteve na casa de Bola e no sítio do goleiro Bruno onde recolheu vários materiais e os encaminhou ao laboratório de Genética Forense (DNA) da Universidade Federal de Alagoas que fez as análises.
George Sanguinetti questionou os procedimentos da polícia para a conclusão do inquérito e a utilização de depoimentos sem nenhuma comprovação material para indiciar os acusados, já que posteriormente, o adolescente que denunciou o crime macabro mudou sua versão. O primo do goleiro afirmou que tudo não passou de uma invenção.
A oitiva aconteceu depois de um pedido da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, que julga o processo do desaparecimento e morte de Eliza em Minas.
FONTE: Estado de Minas
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