Há 18 dias a Polícia Civil do Rio Grande do Norte está em greve e pretende seguir firme até que o governo do Estado se pronuncie a respeito das reivindicações feitas pela categoria. Por outro lado, uma reunião poderá ocorrer ainda hoje entre a classe trabalhadora e representantes do gabinete civil.
A informação foi repassada pelo delegado geral da Polícia Civil, Elias Nobre. De acordo com o delegado a intenção é retomar a negociação com a categoria para solucionar o impasse. Entre os pontos requeridos na pauta dos policiais civis há sete itens: a retirada de presos das delegacias; substituição das quentinhas por vale-refeição para os plantonistas; regulamentação do livre acesso para o policial civil; reestruturação das condições de trabalho dos policiais civis; contratação de serviços terceirizados de limpeza; curso de formação dos concursados e aumento de efetivo nas delegacias.
A presidente do Sindicato da Polícia Civil, Vilma Marinho explicou que a categoria vai permanecer de braços cruzados enquanto o governador Iberê Ferreira de Souza não entrar em acordo com os manifestantes. “Estamos em assembleia permanente. Por enquanto, o governo não sinalizou ao nosso favor”.
Sobre as faltas, Vilma disse que o secretário de Segurança Pública e Defesa Social Cristovam Praxedes não tem pressionado a categoria. “Não estamos de brincadeira. Nossa reivindicação é séria”.
Questionada sobre a reposição dos dias não trabalhados, Vilma afirmou que esta questão será decidida, posteriormente. “Não houve ameça de corte de ponto. A reposição será feita”. Na manhã de hoje, a classe trabalhadora estará reunida na sede do Sinpol, na avenida Rio Branco, no Centro da cidade como é feito diariamente.
FONTE: TRIBUNA DO NORTE
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