Por Glaucia Paiva, via Portal BO
A onda de criminalidade não distingue raça, cor ou sexo. Não é raro observar prisões de mulheres envolvidas em ilícitos penais; contudo muitas dessas prisões são realizadas, em sua maioria das vezes, pelo efetivo masculino da Polícia Militar. Isso se deve à falta de efetivo feminino em uma das maiores Instituições da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Norte.
Na PMRN, o efetivo feminino chega a apenas 2% do contingente total da Corporação, e esse contingente feminino está cada vez mais decrescente. Isso por que desde o ano de 2004, a Polícia Militar do Estado não abre vagas para o contingente feminino no cargo de Soldado PM.
A situação ainda é mais crítica quando se observa o Quadro de Oficiais da PMRN. Em toda a Polícia Militar do Estado não há efetivo feminino no posto de Tenente, já que o último concurso para Oficiais do sexo feminino ocorreu ainda no ano de 1996.
A falta de efetivo feminino é refletido em todo o Estado, já que, apesar do Código de Processo Penal afirmar que o policial masculino poderá realizar a abordagem pessoal na falta de uma policial feminina, muitos ainda resistem a realizar o procedimento por medo de responderem a algum processo administrativo.
Já a Companhia de Polícia Feminina do Estado (CPFem), criada “para atender às necessidades de Segurança Pública”, vem cada vez mais perdendo o que define a sua denominação. Atualmente, o maior número de policiais da CPFem é do sexo masculino.
Dessa forma, a necessidade de um novo concurso para o ingresso de policiais femininas se torna urgente e necessário para a tão famosa manutenção da ordem pública, já que, como dito no início da postagem, a criminalidade não distingue raça, cor ou sexo.
FONTE : BLOG SOLDADO GLAUCIA
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