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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

DROGAS » Tráfico domina prisões no aeroporto Augusto Severo

Reconhecida como rota do tráfico internacional de drogas pelas autoridades de segurança pública, o Rio Grande do Norte, em especial o Aeroporto Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, rotineiramente é palco de prisões de estrangeiros transportando drogas, quase sempre com destino à Europa. No aeroporto é onde concentram-se grande parte das prisões internacionais realizadas por agentes da Polícia Federal no RN. Números da própria Superintendência da PF no Estado apontam que, entre 2009 e agosto de 2011, 25 estrangeiros foram presos no Augusto Severo apenas por tráfico de drogas.

Segundo o chefe da Polícia Federal no aeroporto, agente Rildo Tarquínio de Albuquerque, os trâmites com presos estrangeiros dependem do delito cometido e também das relações diplomáticas entre o Brasil e o país de origem do preso. "Cada caso é um caso, dependendo do delito a pessoa tanto pode cumprir sua pena aqui no Brasil e depois ser extraditado, ser mandado para seu país diretamente ou ficar aqui mesmo, como aconteceu com (o italiano Cesare) Battisti", explicou o agente federal. Mesmo tendo um acordo diplomático de extradição com a Itália, por decisões políticas, o Brasil não resolveu extraditar o militante italiano Cesare Battisti, condenado por assassinatos na Itália.

Já em casos como o do português Antônio Alves Lima, preso em 2009 com quase 3 quilos de cocaína no Aeroporto Augusto Severo, o final pode ser diferente. Por tráfico internacional de drogas, o cabeleireiro acabou condenado a pouco mais de cinco anos de prisão, que serão cumpridos no sistema prisional local. Em média, os presos por tráfico de drogas internacional são condenados de 5 a 15 anos de prisão e, após o termino, são imediatamente extraditados. "Estes casos são julgados pela Justiça Federal, por ser um crime internacional. Já outros delitos mais leves são julgados pela justiça comum. Estes trâmites são muito mais burocráticos do que propriamente da esfera policial", afirma Rildo Tarquínio.

Entre delitos leves, enquadra-se o caso de um suíço, que em 17 de julho deste ano, foi preso por agentes federais no aeroporto internacional do RN com notas falsas e deverá ser julgado pela justiça comum. Apenas este ano, cinco estrangeiros foram presos tentando embarcar com cocaína, destinada para África e para Europa. Dos presos, dois são búlgaros, que levariam 4 kg da droga para a Grécia; uma técnica em turismo do Níger, África, carregando em uma mala 3,12 kg de cocaína para serem entregues em sua terra natal; um surinamês, que deixaria as cápsulas de cocaína, engolidas no Brasil, em Sófia, capital da Bulgária e uma operadora de telemarketing francesa, que levaria do Brasil para Mali, 5,2 kg da droga em duas malas com fundo falso. Todos afirmaram, em depoimentos prestados na Polícia Federal, que os pagamentos seriam feitos em euros, sempre por pessoas desconhecidas.

Há também casos de cumprimentos de mandados enviados pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), que a PF cumpre em solo potiguar e, dependendo da situação, já extradita imediatamente, sem que o peso cumpra pena no Brasil. 
FONTE : DN ONLINE

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