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sábado, 7 de maio de 2011

Ministro da Defesa visita o Alemão e o Exército aparece


CI Rio de Janeiro (RJ) 06/05/2011 Ministro da Defesa Nelson Jobim visita o Complexo do Alemão. Foto Paulo Carvalho / Extra Foto: Terceiro / Agência O Globo


Dois dias após o assassinato do eletricista Wallace Moreira Amorim, na favela Nova Brasília, no Alemão, todo o complexo amanheceu com um reforço considerável de soldados do Exército nas ruas e becos. Os moradores acreditaram se tratar de reforço de segurança. Logo depois descobriram o que acontecia. Era uma grande escolta para levar o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, para uma visita.
Intimidados, os moradores esperaram o comboio com o ministro e diversas autoridades do Exército passar, para começar a falar sobre as denúncias de que o tráfico ainda impera na região, apesar da ocupação.
Ontem foi mais um dia em que o Exército preferiu se calar. A assessoria de imprensa do Comando Militar do Leste (CML) informou que o comando não rebateria as acusações feitas pela família do eletricista, de que houve omissão dos soldados no socorro a Cristiano Amorim, irmão da vítima e que, acabou sobrevivendo ao ataque dos traficantes.
De acordo com Helen Amorim, irmã de Wallace, os traficantes estão matando a facadas as pessoas que eles consideram que estejam ao lado da ocupação. Ela afirmou que os corpos estão desaparecidos. Cristiano denuncia ainda a ação do tráfico dentro da favela desde dezembro do ano passado. Segundo ele, há algum tempo que a família vinha recebendo ameaças, mesmo com a presença do Exército dentro do Complexo do Alemão.
A Delegacia de Homicídios (DH) continua atrás do traficante Jota. Gerente geral da favela Nova Brasília, ele teria sido o responsável pelos treze tiros que mataram Wallace. O segundo bandido seria um homem identificado pelo apelido de Geléia.
Na próxima semana a polícia deve começar a ouvir os depoimentos dos parentes do eletricista e de testemunhas. Eles esperam chegar o quanto antes às identificações dos acusados.
O bar onde aconteceu o crime amanheceu aberto. Homens do Exército e do Batalhão de Campanha estiveram no local para tentar colher informações com moradores. Com medo, muitos preferem não falar sobre o assunto.
FONTE: CASO DE POLÍCIA - EXTRA ONLINE

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