Rio de Janeiro (AE) - Em discurso repleto de elogios à sua gestão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que a presidenta eleita, Dilma Rousseff, “não receberá nenhuma herança maldita”, como ele próprio afirmou ter recebido. “A Dilma ajudou a construir o Brasil que ela vai receber”, acrescentou Lula.
O presidente mais uma vez abandonou o discurso escrito e falou de improviso durante a 3ª Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior, realizada no Rio. Após afirmar que o Brasil oferece hoje mais oportunidades do que muitos países considerados ricos, Lula citou uma série de obras e realizações de seu governo. Ele falou sobre as perspectivas econômicas que deixará para Dilma e exortou a plateia a olhar “bem para a cara do presidente, para ver o que é otimismo”.
Referindo-se à Petrobras, Lula classificou como paradoxo “um metalúrgico socialista passar para a história como o presidente que promoveu a maior capitalização da história da humanidade”. “A Petrobras, que valia apenas 15 merrecas de bilhões de dólares, hoje vale praticamente US$ 203 bilhões”, discursou. Em seguida, citou a realização da Copa no País em 2014 e das Olimpíadas no Rio, dois anos depois: “São coisas que a gente jamais imaginava, porque o pessimismo era muito grande.”
Segundo Lula, sempre se disse em época de eleição que o País estava quebrado e não tinha jeito. Para ele, certamente não teria jeito “se a gente olhasse com os mesmos olhos que alguns olharam o Brasil durante muito tempo”. “Era preciso fazer algo diferente e tentar incluir aqueles que estavam fora do mercado, da universidade e do consumo”, declarou. “Pode pegar a Alemanha, os EUA, possivelmente só a China deve ter coisas mais importantes.”
Fazendo um paralelo internacional, o presidente afirmou que: 1) de todas as hidrelétricas que estão em construção no mundo, as três maiores são brasileiras (Santo Antônio, Jirau e Belo Monte); 2) de todas as ferrovias construídas no mundo, “certamente” as três das maiores estão no Brasil (Norte-Sul, Transnordestina e Oeste-Leste); e 3) quatro das maiores refinarias do mundo estão sendo construídas no Brasil (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e as refinarias do Maranhão, Ceará e Pernambuco). “Desde 1980 o Brasil não fazia uma refinaria. São R$ 60 bilhões de investimento nas quatro”, discursou. Segundo Lula, investimentos para a exploração do pré-sal tornarão o Brasil um dos mais poderosos no setor. Ele também citou o ProUni e afirmou que está perto o dia em que gerentes de bancos, dentistas e embaixadores serão negros no Brasil.
Dirigindo-se à plateia de diplomatas e membros do Conselho de Representantes dos Brasileiros no Exterior, que tomaram posse ontem, Lula disse que, enquanto países europeus começaram a perseguir imigrantes e ciganos após a crise de 2008, foram legalizados no Brasil mais de 150 mil paraguaios e bolivianos, entre outros. “A gente não vai resolver o problema da incapacidade de governança dos dirigentes jogando a culpa nos coitados do imigrantes”, disse. Lula classificou como “tempo tenebroso” aquele em que, afirmou, brasileiros precisavam fugir do País, porque “passamos mais de 20 anos sem gerar empregos”. Em seguida, afirmou que brasileiros estão retornando e que não está longe o dia em que só viverá no exterior quem quiser, por vontade, não por necessidade.
Bem-humorado, Lula começou o discurso chamando Celso Amorim de “ministro sainte das Relações Exteriores”. “Eu perguntei ao Celso por que ele não havia falado um pouco mais. `Estou saindo, estou saindo’, ele respondeu. Tem que falar mais, meu caro. Quando a gente está morrendo afogado, grita para se salvar”, brincou Lula. Pouco depois, disse que ele próprio era um presidente “sainte”. Outro momento de risos foi quando apresentou o ministro da Cultura como “Juca de Oliveira”. Em seguida, se corrigiu, chamando-o pelo sobrenome Ferreira, e justificou: “É que estou sempre vendo novela.”
O presidente mais uma vez abandonou o discurso escrito e falou de improviso durante a 3ª Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior, realizada no Rio. Após afirmar que o Brasil oferece hoje mais oportunidades do que muitos países considerados ricos, Lula citou uma série de obras e realizações de seu governo. Ele falou sobre as perspectivas econômicas que deixará para Dilma e exortou a plateia a olhar “bem para a cara do presidente, para ver o que é otimismo”.
Referindo-se à Petrobras, Lula classificou como paradoxo “um metalúrgico socialista passar para a história como o presidente que promoveu a maior capitalização da história da humanidade”. “A Petrobras, que valia apenas 15 merrecas de bilhões de dólares, hoje vale praticamente US$ 203 bilhões”, discursou. Em seguida, citou a realização da Copa no País em 2014 e das Olimpíadas no Rio, dois anos depois: “São coisas que a gente jamais imaginava, porque o pessimismo era muito grande.”
Segundo Lula, sempre se disse em época de eleição que o País estava quebrado e não tinha jeito. Para ele, certamente não teria jeito “se a gente olhasse com os mesmos olhos que alguns olharam o Brasil durante muito tempo”. “Era preciso fazer algo diferente e tentar incluir aqueles que estavam fora do mercado, da universidade e do consumo”, declarou. “Pode pegar a Alemanha, os EUA, possivelmente só a China deve ter coisas mais importantes.”
Fazendo um paralelo internacional, o presidente afirmou que: 1) de todas as hidrelétricas que estão em construção no mundo, as três maiores são brasileiras (Santo Antônio, Jirau e Belo Monte); 2) de todas as ferrovias construídas no mundo, “certamente” as três das maiores estão no Brasil (Norte-Sul, Transnordestina e Oeste-Leste); e 3) quatro das maiores refinarias do mundo estão sendo construídas no Brasil (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e as refinarias do Maranhão, Ceará e Pernambuco). “Desde 1980 o Brasil não fazia uma refinaria. São R$ 60 bilhões de investimento nas quatro”, discursou. Segundo Lula, investimentos para a exploração do pré-sal tornarão o Brasil um dos mais poderosos no setor. Ele também citou o ProUni e afirmou que está perto o dia em que gerentes de bancos, dentistas e embaixadores serão negros no Brasil.
Dirigindo-se à plateia de diplomatas e membros do Conselho de Representantes dos Brasileiros no Exterior, que tomaram posse ontem, Lula disse que, enquanto países europeus começaram a perseguir imigrantes e ciganos após a crise de 2008, foram legalizados no Brasil mais de 150 mil paraguaios e bolivianos, entre outros. “A gente não vai resolver o problema da incapacidade de governança dos dirigentes jogando a culpa nos coitados do imigrantes”, disse. Lula classificou como “tempo tenebroso” aquele em que, afirmou, brasileiros precisavam fugir do País, porque “passamos mais de 20 anos sem gerar empregos”. Em seguida, afirmou que brasileiros estão retornando e que não está longe o dia em que só viverá no exterior quem quiser, por vontade, não por necessidade.
Bem-humorado, Lula começou o discurso chamando Celso Amorim de “ministro sainte das Relações Exteriores”. “Eu perguntei ao Celso por que ele não havia falado um pouco mais. `Estou saindo, estou saindo’, ele respondeu. Tem que falar mais, meu caro. Quando a gente está morrendo afogado, grita para se salvar”, brincou Lula. Pouco depois, disse que ele próprio era um presidente “sainte”. Outro momento de risos foi quando apresentou o ministro da Cultura como “Juca de Oliveira”. Em seguida, se corrigiu, chamando-o pelo sobrenome Ferreira, e justificou: “É que estou sempre vendo novela.”
fonte: tribuna do norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário