São Paulo (AE) - O Ministério da Educação (MEC) confirmou para o dia 15 de dezembro, uma quarta-feira, às 13 horas, a nova prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os cerca de 2,8 mil alunos prejudicados com falhas no caderno amarelo.
De acordo com nota divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), as novas provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza serão aplicadas apenas para os alunos que foram prejudicados por erros de impressão no exame realizado no dia 6 de novembro passado.
Os alunos serão comunicados pelos meios habituais (e-mail, SMS e telefone) e receberão um novo cartão de confirmação de inscrição com o local onde devem se apresentar, de acordo com o MEC. Esses estudantes receberão declaração de comparecimento para justificar eventual ausência do ponto de trabalho após a prova.
O levantamento dos alunos prejudicados está sendo feito a partir das atas das salas de prova. Esse documento é usado pelos fiscais para relatar qualquer problema ocorrido durante a aplicação do Enem. O número de alunos que participarão da nova edição pode aumentar, já que continua o trabalho de análise das 116 mil atas.
As normas de segurança do edital do Enem 2010 são as mesmas para a realização dessa nova prova, portanto, os alunos devem se apresentar com uma hora de antecedência no local do exame, portando o novo cartão de inscrição (que estará disponível no portal do Inep) e um documento de identidade com foto, além de caneta esferográfica preta.
O calendário do Enem 2010 segue dentro dos prazos estabelecidos, com a divulgação dos resultados prevista para a primeira quinzena de janeiro de 2011, e o início do processo da Seleção Unificada (Sisu) na segunda quinzena de janeiro de 2011.
Caso
No primeiro dia de aplicação do Enem, dia 6 de novembro, 21 mil cadernos de prova amarelos apresentaram erro de montagem e não continham todas as 90 questões.
Além do problema nos cadernos amarelos, a folha em que os candidatos marcam as respostas também apresentou um erro de impressão. As questões de 1 a 45 eram de ciências da natureza e as de 46 a 90, de ciências humanas, mas estavam identificadas de forma invertida. O erro ocorreu em todos os cartões distribuídos aos 3,3 milhões de participantes. O MEC ofereceu aos alunos que marcaram as respostas ao contrário a possibilidade de solicitar a correção invertida do gabarito.
FONTE: TRIBUNA DO NORTE
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