Segundo nota da Polícia Militar, em depoimento na 15.ª Delegacia de Polícia, Roberto Bussamra, pai do atropelador, disse que o cabo e o sargento exigiram R$ 10 mil de Bussamra para deixar que ele fosse embora.
Roberto Bussamra afirmou que, após o acidente, o filho ligou, dizendo que policiais militares exigiam dele R$ 10 mil para não levar o caso à delegacia. O pai entregou R$ 1 mil e, pela manhã, quando tentava sacar o restante, soube que o atropelado estava morto. Bussamra negou-se a dar o restante do dinheiro e procurou um advogado. Os dois agentes já haviam sido afastados e respondiam a inquérito policial militar.
Prisão negada. Ontem, a Corregedoria Interna da PM pediu à Justiça a prisão preventiva do sargento e do cabo, mas o pedido foi negado pelo juiz de plantão do Tribunal de Justiça do Rio, Alberto Fraga. A negativa não invalida a prisão administrativa por 72 horas. Amanhã, o Ministério Público Militar deve pedir à Auditoria Militar novamente a prisão preventiva de ambos.
O governador do Rio, Sérgio Cabral, disse ontem que a Procuradoria do Estado recorrerá da decisão do juiz. "O que esses policiais fizeram é de uma marginalidade que envergonha", disse Cabral. "Policial que age assim é bandido ao quadrado."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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