Marcelo Henrique afirma que está "sofrendo" com acusações de homicídio e declarou que foi absolvido de processo por extorsão.
O policial civil Marcelo Henrique Gomes de Araújo entrou em contato com o Nominuto.com para se defender das acusações de homicídio. Ele é apontado pela família de Jeberson Oliveira da Silva, 16 anos, de ter atirado contra o adolescente sem nenhuma motivação. À reportagem Marcelo declarou que o “disparo foi acidental”.
De acordo com agente, ele e o colega Francisco Custódio Guedes Filho estavam passando pelo bairro do Alecrim, quando avistaram Jeberson Oliveira. “O Custódio conhecia ele e fomos abordá-lo. Em determinado momento, a arma efetuou um disparo acidental”, comenta.
O policial não soube explicar o que aconteceu para o tiro atingir Jeberson Oliveira pelas costas. “O tiro foi dado para o chão, mas, acho que a pressão fez com que a arma subisse e a bala acabou atingindo o rapaz”, afirmou.
Marcelo Henrique reconheceu que foi negligente e disse que sua defesa vai trabalhar para que ele seja autuado apenas por lesão corporal seguida de morte. “Não conhecia esse rapaz e não tinha nenhum motivo para matá-lo, foi um acidente”, ressalta.
O policial civil informou ainda que devido à situação causada desde a última sexta-feira (2), quando o adolescente foi assassinado, ele e sua família estão passando por momentos críticos. “Estou sendo ameaçado. Minha família e eu estamos sofrendo muito, inclusive, estou passando por tratamento psiquiátrico”.
Marcelo falou ainda de um processo que respondeu por extorsão e que, segundo ele, foi absolvido em dezembro de 2001. “Esse processo foi na 2ª Vara Criminal, mas, eu fui absolvido pela juíza Maria do Socorro, inclusive, tenho a sentença com a absolvição”, concluiu.
Ele afirmou também que nunca foi expulso da Polícia Civil e não responde a nenhum processo na Corregedoria.
A morte do adolescente Jeberson Oliveira está sendo investigada pela Delegacia Especializada em Homicídios. Nesta segunda-feira (5), a Delegacia Geral da Polícia Civil informou que as armas utilizadas pelos policiais foram recolhidas.
O revólver que estava em poder de Marcelo foi levado ao Instituto Técnico-Científico de Polícia, onde passará por exame de comparação balística.
FONTE: NO MINUTO
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