

Antônio Pereira Pinto Neto
Durante o sepultamento, muitos companheiros de trabalho do policial civil lembraram, com carinho e saudades, dos momentos de trabalho divididos com o agente Neto, como era chamado. Na instituição há cerca de 15 anos, era conhecido pela coragem e iniciativa em suas atividades diárias, como lembrou o agente Marcílio Laurentino, que o conheceu há oito anos. “Quando soube da notícia da morte dos dois colegas, ficamos todos muito tristes e abatidos. Eu trabalhei em várias operações e abordagens policiais com o Antônio Neto, que sempre foi muito destemido, corajoso e enfrentava todo tipo de operação, mesmo sem termos uma estrutura favorável para atuar. Trabalhamos juntos durante uma época, quando atuamos na delegacia de Ponta Negra”, disse Marcílio. Antônio Neto tinha 48 anos de idade e deixou esposa e três filhos, sendo um de oito anos e dois adolescentes.
Jovanez de Oliveira Borges
Ele era irmão do coronel Wellington Alves, que permaneceu a maior parte do tempo abatido com a perda. Neto ainda chegou a ser socorrido com vida para o Hospital Walfredo Gurgel, onde foi submetido a três cirurgias, mas não resistiu e faleceu na manhã de ontem. Já o corpo do segundo policial civil executado pelos bandidos foi sepultado sob forte comoção no final da tarde de ontem, no cemitério Morada da Paz, em Emaús, Parnamirim. Jovanez de Oliveira Borges tinha 42 anos e deixou esposa e dois filhos, de três e oito anos de idade. Ele morreu ainda no local do crime, após ter sido atingido por vários disparos de fuzil, disparados pelos quatro bandidos que estavam em uma caminhonete roubada. Equipes das polícias militar e civil continuam as diligências em busca dos bandidos que participaram do confronto. Até o momento, apenas um, identificado como Marco Aurélio Amadeus Alves, foi encontrado, mas morreu após trocar tiros com a polícia, na madrugada de ontem.passando na hora
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