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quarta-feira, 27 de julho de 2011

RIO: OPERAÇÃO CONTRA MILÍCIAS PRENDE DELEGADO FEDERAL, POLICIAL CIVIL E MILITAR

Além de recorrer a ameaças e à violência, a milícia desarticulada nesta quarta-feira no Rio pela Operação Tríade fazia registros de ocorrência de crimes inexistentes, em delegacias, contra suas vítimas e possíveis denunciantes. O objetivo era desqualificar as denúncias feitas por eles e para confundir as autoridades em investigações.
De acordo com o delegado titular da Draco/IE (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais), Alexandre Capote, as investigações identificaram ao menos dois homicídios praticados pela quadrilha nos seis meses de investigações.
Um integrante do bando - que tinha como líderes um delegado da Polícia Federal aposentado, um comissário de Polícia Civil e um soldado da PM - chegou a ir pessoalmente ao Gaeco, órgão no Ministério Público que investigava o caso, para fazer denúncias contra um dos principais delatores do grupo.
“É um fato inusitado. Eles usavam recursos cinematográficos que revelam uma genialidade ímpar”, disse o promotor Décio Gomes, em entrevista esta quarta-feira.
Segundo o promotor, a atuação dos milicianos era tão articulada e engenhosa que, de fato, fazia com que as vítimas quase passassem por “malucas” - caso de um morador da área que, desde 1998, quando a quadrilha passou a atuar, perdeu muitos imóveis para o bando.
Outro artifício dos milicianos era ameaçar liberar a área da Taquara, sub-bairro de Jacarepaguá, para traficantes fugidos de favelas pacificadas caso os moradores se recusassem a pagar as taxas de "proteção" cobradas pelo grupo paramilitar.
Catorze pessoas foram presas e seis armas e 76 munições apreendidas, além de uma arara e um papagaio (sem autorização do Ibama), que estavam no sítio do delegado aposentado Luiz Carlos da Silva, um dos líderes da quadrilha.
O grupo explorava os serviços de segurança, venda de gás, TV a cabo, internet e transporte alternativo na zona oeste do Rio. A movimentação estimada era de R$ 200 mil mensais.
De acordo com a investigação, os integrantes do grupo tinham papéis definidos: o delegado organizava o grupo, o policial civil Eduardo Moreira era o "matador" e o soldado PM Thiago Pacheco o organizador do transporte alternativo.
O bando contava ainda com advogados, também presos, que obtinham documentos falsos para regularizar terrenos e imóveis tomados à força de moradores pela milícia. Entre os ameaçados pelo bando, esteve uma equipe da Subprefeitura da região.

FONTE : BLOG FORÇA TÁTICA

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