Procuradoria-Geral da República pediu que o ministro esclareça o aumento de 20 vezes de seu património
Brasília. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou, ontem, um pedido de explicações ao ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, e deu 15 dias para que ele envie uma resposta sobre o aumento de seu património. Ele não fez perguntas específicas, apenas pediu que ele esclareça os fatos presentes nas duas representações encaminhadas à Procuradoria-Geral da República (PGR) por partidos da oposição na última semana.
Gurgel aguardará os 15 dias e, a depender das explicações de Palocci, decidirá se vai pedir a abertura de um inquérito para investigar mais profundamente os negócios da Projeto.
A empresa de consultoria do ministro Palocci faturou R$ 20 milhões no ano passado, quando ele era deputado federal e atuou como principal coordenador da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República. Nos quatro anos de seu mandato como deputado, o património do ministro cresceu 20 vezes. Hoje, seus bens somam R$ 7,5 milhões.
Entre os contratantes da empresa de Palocci está a operadora de planos de saúde Amil e a empreiteira WTorre, que teve negócios com fundos de pensão de estatais e com a Petrobras.
CPMI
Ontem, o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), começou a recolher assinaturas para criar uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar Palocci. DEM, PPS e PSOL também participam da iniciativa.
"Decidimos fazer mais esse gesto diante do silêncio absoluto do Palácio do Planalto. Tentamos de tudo. Apresentamos uma representação junto ao Ministério Público, tentamos aprovar a convocação do ministro e encaminhamos requerimentos de informação, mas tudo parou na blindagem monumental articulada pelo governo para proteger Palocci", declarou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
São necessárias 171 assinaturas, no mínimo, na Câmara e 27, no Senado. A ideia, segundo assessores da liderança tucana, é alcançar a quantidade necessária de nomes antes da próxima terça-feira (24) para evitar que o assunto perca força no Congresso, devido à votação do novo Código Florestal - assunto considerado polêmico entre parlamentares e governo.
Os governistas condenam a tentativa de se criar uma CPMI. Segundo o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), nada justifica a instalação. "Até agora, não vi nenhum crime a ser levantado e nenhuma outra contravenção que se pudesse investigar", afirmou.
Já o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou ter "confiança absoluta" em Palocci. "Os esclarecimentos serão prestados por ele", acredita.
Reunião de crise
Em meio à crise, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins reuniu-se, ontem, durante duas horas, com a presidente Dilma no Palácio da Alvorada.
Franklin foi um dos principais assessores do ex-presidente Lula e conselheiro frequente dele, sobretudo, em momentos de crise.
Antes da chegada do ex-ministro, um carro com vidros escuros chegou seguido por outro carro, que fazia escolta. Não foi possível identificar quem estava nos veículos. O carro é da Presidência e era usado por Lula em deslocamentos privados, mas pode ser cedido para outros integrantes do governo.
Brasília. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou, ontem, um pedido de explicações ao ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, e deu 15 dias para que ele envie uma resposta sobre o aumento de seu património. Ele não fez perguntas específicas, apenas pediu que ele esclareça os fatos presentes nas duas representações encaminhadas à Procuradoria-Geral da República (PGR) por partidos da oposição na última semana.
Gurgel aguardará os 15 dias e, a depender das explicações de Palocci, decidirá se vai pedir a abertura de um inquérito para investigar mais profundamente os negócios da Projeto.
A empresa de consultoria do ministro Palocci faturou R$ 20 milhões no ano passado, quando ele era deputado federal e atuou como principal coordenador da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República. Nos quatro anos de seu mandato como deputado, o património do ministro cresceu 20 vezes. Hoje, seus bens somam R$ 7,5 milhões.
Entre os contratantes da empresa de Palocci está a operadora de planos de saúde Amil e a empreiteira WTorre, que teve negócios com fundos de pensão de estatais e com a Petrobras.
CPMI
Ontem, o líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP), começou a recolher assinaturas para criar uma comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar Palocci. DEM, PPS e PSOL também participam da iniciativa.
"Decidimos fazer mais esse gesto diante do silêncio absoluto do Palácio do Planalto. Tentamos de tudo. Apresentamos uma representação junto ao Ministério Público, tentamos aprovar a convocação do ministro e encaminhamos requerimentos de informação, mas tudo parou na blindagem monumental articulada pelo governo para proteger Palocci", declarou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
São necessárias 171 assinaturas, no mínimo, na Câmara e 27, no Senado. A ideia, segundo assessores da liderança tucana, é alcançar a quantidade necessária de nomes antes da próxima terça-feira (24) para evitar que o assunto perca força no Congresso, devido à votação do novo Código Florestal - assunto considerado polêmico entre parlamentares e governo.
Os governistas condenam a tentativa de se criar uma CPMI. Segundo o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), nada justifica a instalação. "Até agora, não vi nenhum crime a ser levantado e nenhuma outra contravenção que se pudesse investigar", afirmou.
Já o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou ter "confiança absoluta" em Palocci. "Os esclarecimentos serão prestados por ele", acredita.
Reunião de crise
Em meio à crise, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins reuniu-se, ontem, durante duas horas, com a presidente Dilma no Palácio da Alvorada.
Franklin foi um dos principais assessores do ex-presidente Lula e conselheiro frequente dele, sobretudo, em momentos de crise.
Antes da chegada do ex-ministro, um carro com vidros escuros chegou seguido por outro carro, que fazia escolta. Não foi possível identificar quem estava nos veículos. O carro é da Presidência e era usado por Lula em deslocamentos privados, mas pode ser cedido para outros integrantes do governo.
FONTE : DIÁRIO DO NORDESTE
DESABAFO DO IBURA : O governo Federal tem que ter vergonha na cara ao tentar defender Palocci, ele tem mas é que se explicar quanto ao aumento do seu património,se fosse qualquer funcionário público do baixo escalão seria investigado,vamos ter transparencia governo federal, a corrupção tem que estar fora do governo e de qualquer instituição,principalmente pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário