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sábado, 30 de abril de 2011

Chacina deixa três mortos no Ceará



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O triplo homicídio ocorreu quando os assassinos mataram um jovem na rua e, em seguida, invadiram uma casa e mataram duas garotas. Vizinhança revelou que as vítimas traficavam drogas
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Antônio Agezilan Gonçalves foi o único sobrevivente da chacina. Quando os assassinos invadiram sua casa, ele conseguiu pular o muro dos fundos. A mulher dele e a vizinha foram executadas sumariamente
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No local dos fuzilamentos ficaram cápsulas de pistola que não foram encontradas pela Perícia devido à escuridão na madrugada
A Polícia suspeita que as três pessoas foram mortas por ordem de traficantes rivais. Entre as vítimas, uma grávida
Dois homens armados com pistolas de calibre 380ACP e Ponto 40 provocaram terror aos moradores da localidade de Catolé, em Horizonte (Região Metropolitana de Fortaleza), na madrugada de ontem. Por volta de 1h30, a dupla chegou à Rua Manoel Nunes e, na casa de número 10, perguntou por ´Leandro´.

A pessoa por quem procuravam era o traficante de drogas Leandro Elias de Sousa, 21. Ele estava sentado na calçada, de frente para a porta de casa. Sem esperar mais, os dois homens efetuaram, segundo moradores, cerca de 25 disparos de pistola. Leandro foi morto com, pelo menos, sete tiros.

Além dele, foram assassinadas a sua companheira, Maria Glayciane dos Santos Vasconcelos, 21, que estava grávida de dois meses; e Carliana Sales de Carvalho, 18, que residia na casa vizinha. O companheiro de Carliana, Antônio Agezilan Gonçalves Moura, 20, foi o único que conseguiu escapar da chacina, pois pulou o muro do quintal quando a casa foi atacada.

"Estava assistindo um filme com a Carliana quando os tiros começaram. A Glayciane entrou na nossa casa correndo, desesperada, porque o Leandro tinha sido baleado. Os homens entraram atrás dela e não paravam de atirar. Corri para o quintal da casa e pulei o muro. Ainda tentei ajudar a minha mulher (Carliana) mas ela não conseguiu pular o muro e também foi baleada", disse o sobrevivente.

Carliana foi atingida com um tiro no peito, Maria Gleyciane acabou morta da mesma maneira. Já Leandro, recebeu disparos na cabeça, nas costas, nádegas e pernas, segundo relato da Polícia Militar. Depois de praticar a chacina, os dois homens fugiram foram identificados somente por Jackson e ´Rato´. Ontem pela manhã, policiais civis estiveram no local do crime.

O sobrevivente, Agezilan, foi ouvido na Delegacia Metropolitana de Horizonte. Em entrevista à Imprensa, ele contou que os dois casais moravam no Conjunto São Miguel, em Messejana, até duas semanas atrás. "O Leandro vinha recebendo ameaças. É só o que eu sei dizer", revelou. Segundo a Polícia, Leandro respondia a processo por porte ilegal de arma, lesão corporal e receptação. Agezilan confirmou que já esteve preso sob a acusação de tentativa de homicídio.

"Na semana passada, os quatro - Agezilan, Leandro, Maria Glayciane e Carliana - foram detidos com uma pequena quantidade de drogas. Vieram todos para a delegacia", contou o inspetor da Polícia Civil, João Sidônio. Moradores da localidade de Catolé contaram que o grupo praticava tráfico de drogas na região desde que se mudou para lá.

O agricultor Isaías Gomes, residente em Catolé, contou aos jornalistas que estiveram no local do crime que tinha sido assaltado por Leandro, durante o último Carnaval. "Na quinta-feira (passada) passei por ele e o reconheci como sendo o homem que havia roubado a minha bicicleta, no Carnaval. Parei e fui conversar, porque precisava da bicicleta para trabalhar. A única coisa que ele me falou foi, ´Não vamos devolver sua bicicleta. Vai comprar outra, velho, pra gente roubar também´. Fiquei com medo e fui embora".

Enquanto a Reportagem conversava com moradores sobre o crime, um rapaz chegou na casa de Leandro, em uma moto, e chamou por Carliana. Ao ser informado sobre o triplo homicídio, Mardônio disse que era primo do sobrevivente, Agezilan. "Eles moravam há pouco tempo no bairro", disse, apenas.

Acerto
Para a Polícia, as características do crime indicam uma execução sumária seguida de queima de arquivo. Leandro teria sido fuzilado provavelmente em um ´acerto de conta´. As duas mulheres teriam presenciado a cena do crime e, por conta disso, também foram assassinadas.

O delegado José Lopes Filho, de plantão na Delegacia Metropolitana de Maracanaú, compareceu ao local do triplo assassinato e iniciou as investigações preliminares. Policiais militares da 5ª Companhia do 1º BPM (Pacajus) também fizeram levantamentos no local e transmitiram um relatório sobre o caso para o Comando do Policiamento do Interior (CPI).

FONTE : DIÁRIO DO NORDESTE

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