Representante dos policiais aguardam notificação para avaliar a possibilidade de encerrar o movimento
O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decretou a ilegalidade da greve dos policiais militares após sessão realizada na tarde de ontem. As categorias, que estão com os trabalhos paralisados desde a última segunda-feira, deverão retornar ao trabalho sob pena de multa de R$ 30 mil/diária aplicada às suas entidades representativas. Estas, por sua vez, irão aguardar uma notificação oficial e se reunir com a sua assessoria jurídica para decidir sobre a continuação ou não do movimento e a possibilidade de entrada com um recurso que reverta a situação.
Para o Sub-Tenente Marcílio Braz, que iniciou os pronunciamentos durante a entrevista coletiva concedida no início da noite de ontem, o movimento não é ilegal por não se tratar de uma greve. "O que estamos realizando é uma vigília. Tanto que apenas 28 policiais apresentaram falta hoje, na capital. É um número compatível com dias comuns", defendeu. A análise do documento também pode ocasionar a abertura de um recirso por parte das entidades, buscando reverter a decisão. "Ela só poderá entrar em vigor quando nós formos notificados".
A decisão do Pleno Tribunal de Justiça pela ilegalidade do movimento foi dada por unanimidade.
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