Pessoas doentes e acidentadas precisando de atendimento médico. A cena é comum em muitas emergências, mas na Policlínica e Maternidade Arnaldo Marques, no Ibura, um agravante obriga os pacientes a terem doses extras de paciência. Isso porque, de acordo com os próprios funcionários da unidade, é comum o plantão noturno ser fechado por falta de profissionais.
“Era para ter três médicos todas as noites, mas sempre tem alguém que não aparece. Quando só vem um, é normal encerrarem o atendimento e o plantonista ir dormir”, revelou o funcionário que preferiu preservar a identidade para não sofrer perseguição.
Na noite dessa quarta-feira, a reportagem do JC esteve no local e constatou a denúncia. Uma quantidade razoável de pessoas, incluindo crianças e idosos, esperava atendimento há horas. A resposta que recebiam quando solicitavam uma consulta era sempre a mesma.
“Era para ter três médicos todas as noites, mas sempre tem alguém que não aparece. Quando só vem um, é normal encerrarem o atendimento e o plantonista ir dormir”, revelou o funcionário que preferiu preservar a identidade para não sofrer perseguição.
Na noite dessa quarta-feira, a reportagem do JC esteve no local e constatou a denúncia. Uma quantidade razoável de pessoas, incluindo crianças e idosos, esperava atendimento há horas. A resposta que recebiam quando solicitavam uma consulta era sempre a mesma.
Outro caso que chamou atenção foi o do motociclista Antônio Bezerra Batista, 35. Após sofrer um acidente de moto, ele conseguiu chegar à policlínica sozinho, apesar das várias escoriações pelo corpo. “Não queriam me atender. A comunidade que fez pressão e me deixaram entrar. Só que a única coisa que o médico fez foi passar uma pomada nos ferimentos. Bati com a cabeça no chão e ele não pediu nem uma radiografia para saber se está tudo bem”, afirmou.
Procurada pela reportagem, a enfermeira-chefe da unidade disse que não estava autorizada a dar entrevistas. Pediu, apenas, que a direção da policlínica fosse contactada durante o dia de hoje para prestar esclarecimentos sobre as denúncias. Enquanto isso, era possível observar que diversos leitos estavam disponíveis para receber os pacientes. Mas eles continuavam esperando atendimento.
Procurada pela reportagem, a enfermeira-chefe da unidade disse que não estava autorizada a dar entrevistas. Pediu, apenas, que a direção da policlínica fosse contactada durante o dia de hoje para prestar esclarecimentos sobre as denúncias. Enquanto isso, era possível observar que diversos leitos estavam disponíveis para receber os pacientes. Mas eles continuavam esperando atendimento.
FONTE : JC ONLINE
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