O número de Policiais Militares e também de viaturas que circulam pelas ruas de Mossoró vem diminuindo substancialmente nos últimos meses. O problema é que cidades que eram praticamente abandonadas, com um ou dois policiais por dia, tiveram sua segurança reforçada após incidentes como o de Serra do Mel, quando própria unidade da Polícia Militar foi assaltada. Fora isso, existe hoje cerca de 120 policiais militares que trabalham em outras funções, como guarda de presídios ou prédios públicos.
Em números reais, a redução recente do policiamento de Mossoró significa dizer que a cidade tem pelo menos oito viaturas a menos circulando pelas ruas da cidade. As mudanças ocorreram nas equipes da Rádio Patrulha - que são aquelas viaturas comuns que circulam pelos bairros. Se, por exemplo, os aproximadamente 120 policiais que estão sendo utilizados noutras funções voltassem ao Batalhão da PM, seriam mais 12 viaturas nas ruas, 24 horas por dia. Atualmente, a área de Mossoró é coberta por um número que varia entre 8 e 15 viaturas - a variação é pela falta de policiais na diária.
O tenente-coronel Eliezer Rodrigues, comandante do Batalhão de Mossoró, que atende ainda outras 16 cidades da região, explica que o remanejamento de policiais que atuavam em Mossoró foi necessário. Ele informa que as cidades como Tibau, Areia Branca, Felipe Guerra, Apodi, Caraúbas e Baraúna tiveram suas equipes reforçadas, em detrimento do policiamento de Mossoró. "Essas transferências não são tão ruins assim para Mossoró, porque evita que bandidos de outras regiões venham pra cá. Eles são barrados logo nessas cidades", avalia o comandante.
Só atuando na segurança de unidades prisionais de Mossoró, Eliezer contabiliza cerca de 60 homens. Os outros 60 estão divididos em prédios públicos, como Fórum de Justiça, Ministério Público e Delegacia de Polícia Civil. Outra questão que complicou ainda mais a situação de Mossoró foi o corte do pagamento de diárias operacionais. Policiais de folga recebiam para participar de atividades extras. O pagamento foi suspenso pelo Governo do Estado, que alega problemas financeiros em todas as áreas. "Isso complicou porque não temos como completar as equipes de rua", frisa o oficial militar.
Algumas dessas cidades que receberam reforço em seus efetivos, como Tibau e Serra do Mel, ganharam também novas viaturas, retiradas de Mossoró. Porém, segundo o comandante da PM em Mossoró e região, o envio dessas viaturas não é um problema. Ele esclarece que, na verdade, a falta de policiais para irem às ruas é que prejudica. Muitas vezes, segundo Eliezer, tem viatura, mas não há policiais militares à disposição. Hoje, diariamente, são apenas 32 policiais para atender 260 mil mossoroenses. Ou seja, é como se houvesse apenas um policial militar para atender aproximadamente 8 mil cidadãos.
Equipes extras podem ajudar no policiamento
A redução no número de policiais remanejados para outras cidades da região não representa um problema grave, segundo o tenente-coronel Eliezer Rodrigues, comandante do Batalhão da PM em Mossoró e região. Ele lembra que policiais de outras equipes podem ser deslocados para ajudar em uma ocorrência policial, por exemplo. Ele cita o Departamento de Polícia Rodoviária Estadual (DPRE), a Companhia Independente de Policiamento Ambiental (CIPAM), bem como o Grupo Tático Operacional (GTO) e a Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicleta (ROCAM). "Eles, os policiais da rádio-patrulha, são os que primeiro atendem uma ocorrência, mas as outras equipes podem ajudar, nos auxiliar e reforçar o efetivo para uma operação", esclarece o comandante local.
Em ações mais específicas, como, por exemplo - a segurança da Festa de Santa Luzia - é solicitado apoio de cidades vizinhas e até mesmo da capital, como é feito também no Mossoró Cidade Junina. "A gente está recebendo agora reforço das cidades da região para compensar esse problema".
A redução no número de policiais remanejados para outras cidades da região não representa um problema grave, segundo o tenente-coronel Eliezer Rodrigues, comandante do Batalhão da PM em Mossoró e região. Ele lembra que policiais de outras equipes podem ser deslocados para ajudar em uma ocorrência policial, por exemplo. Ele cita o Departamento de Polícia Rodoviária Estadual (DPRE), a Companhia Independente de Policiamento Ambiental (CIPAM), bem como o Grupo Tático Operacional (GTO) e a Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicleta (ROCAM). "Eles, os policiais da rádio-patrulha, são os que primeiro atendem uma ocorrência, mas as outras equipes podem ajudar, nos auxiliar e reforçar o efetivo para uma operação", esclarece o comandante local.
Em ações mais específicas, como, por exemplo - a segurança da Festa de Santa Luzia - é solicitado apoio de cidades vizinhas e até mesmo da capital, como é feito também no Mossoró Cidade Junina. "A gente está recebendo agora reforço das cidades da região para compensar esse problema".
Comandante da região nega falta de policiais
O coronel Wellington Alves, comandante da área que abrange o Batalhão de Mossoró e cidades vizinhas, como Pau dos Ferros, foi procurado pela reportagem ontem(08) à tarde e minimizou a redução no efetivo da cidade.
Ele confirmou que houve o remanejamento, mas disse que o policiamento da cidade não foi prejudicado, diferente do que informou o comandante da Polícia Militar em Mossoró, tenente-coronel Eliezer, que confirma o dano.
"Essas transferências são normais. A gente não pode segurar policiais aqui, que não queiram, que não tenham como ficar. Tem situações que são necessárias. Não é uma coisa comum de acontecer. Quando é necessário, nós avaliamos e é feita a transferência", disse Alves.
Ao ser questionado sobre o problema, Alves chegou a criticar a denúncia recebida pelo DE FATO. "Quem disse que está faltando viatura, faltando pessoas, está mentindo. Na verdade, é falta de gerenciamento isso aí", disse o comandante regional "Se não for suficiente o número de policiais, utiliza o pessoal que está no administrativo. Não tem problema nenhum fazer isso. Faltar policial, não falta", diz.
Ele também negou que a quantidade de viaturas nas ruas de Mossoró tenha sofrido alguma modificação. "Temos casos de viaturas que ficaram paradas, com tanque cheio. Ou seja, não tem viaturas faltando, de jeito nenhum".
O contato mantido com o coronel Alves foi feito antes da entrevista com o tenente-coronel Eliezer Rodrigues. Até então, a informação de que o policiamento havia sido reduzido partiu de uma fonte do DE FATO no II Batalhão.
FONTE: JORNAL DE FATO
O coronel Wellington Alves, comandante da área que abrange o Batalhão de Mossoró e cidades vizinhas, como Pau dos Ferros, foi procurado pela reportagem ontem(08) à tarde e minimizou a redução no efetivo da cidade.
Ele confirmou que houve o remanejamento, mas disse que o policiamento da cidade não foi prejudicado, diferente do que informou o comandante da Polícia Militar em Mossoró, tenente-coronel Eliezer, que confirma o dano.
"Essas transferências são normais. A gente não pode segurar policiais aqui, que não queiram, que não tenham como ficar. Tem situações que são necessárias. Não é uma coisa comum de acontecer. Quando é necessário, nós avaliamos e é feita a transferência", disse Alves.
Ao ser questionado sobre o problema, Alves chegou a criticar a denúncia recebida pelo DE FATO. "Quem disse que está faltando viatura, faltando pessoas, está mentindo. Na verdade, é falta de gerenciamento isso aí", disse o comandante regional "Se não for suficiente o número de policiais, utiliza o pessoal que está no administrativo. Não tem problema nenhum fazer isso. Faltar policial, não falta", diz.
Ele também negou que a quantidade de viaturas nas ruas de Mossoró tenha sofrido alguma modificação. "Temos casos de viaturas que ficaram paradas, com tanque cheio. Ou seja, não tem viaturas faltando, de jeito nenhum".
O contato mantido com o coronel Alves foi feito antes da entrevista com o tenente-coronel Eliezer Rodrigues. Até então, a informação de que o policiamento havia sido reduzido partiu de uma fonte do DE FATO no II Batalhão.
FONTE: JORNAL DE FATO
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