A Justiça de Guarulhos (SP) decretou nesta terça-feira a prisão preventiva de Mizael Bispo de Souza e do vigia Evandro Bezzerra Silva, acusados da morte da advogada Mércia Nakashima, e determinou que ambos sejam levados a júri popular pelo crime. A advogada foi encontrada morta em junho em uma represa em Nazaré Paulista. A decisão é do juiz Leandro Bittencourt.
Na semana passada, o Ministério Público (MP) havia apresentado à Justiça um novo pedido de prisão preventiva do ex-namorado da advogada e do vigilante. Junto ao pedido, o promotor de Justiça Rodrigo Merli Antunes apresentou as razões para que a Justiça mande os dois acusados a júri popular.
Mizael foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver. Evandro foi denunciado pelo MP por homicídio duplamente qualificado (emprego de meio insidioso ou cruel e mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima) e ocultação de cadáver. Ele foi denunciado como partícipe porque teria conhecimento das intenções homicidas de Mizael e teria aceitado colaborar com a prática do crime.
O caso
A advogada Mércia Nakashima, 28 anos, desapareceu no dia 23 de maio e foi encontrada morta no dia 11 de junho em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. Ela teria sido assassinada pelo ex-namorado e policial aposentado, Mizael Bispo de Souza, que não aceitaria o fim do relacionamento. Rastreamento de chamadas telefônicas feito pela polícia com autorização da Justiça colocariam os dois na cena do crime, de acordo com as investigações. Mizael e o vigia Evandro Bezzerra Silva são considerados pela Polícia Civil os principais suspeitos do crime. Eles negam as acusações.
Fonte: Terra
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