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domingo, 14 de novembro de 2010

Posto policial do Jucuri está abandonado há dois meses

A comunidade rural do Jucuri volta a ter problemas com a segurança. Há dois meses, segundo o presidente do Conselho Comunitário, Raimundo Lucas, conhecido como "Galego do Jucuri", o único posto policial do local está abandonado, apesar de apresentar "perfeitas condições de uso". O presidente afirma que o problema parecia resolvido em setembro, quando a Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) mandou guardas civis para trabalharem no local. "Estávamos seguros", diz. A boa situação, no entanto, durou apenas 45 dias.

"Em setembro, a segurança estava boa, posso dizer até mesmo que eficiente e eficaz. A criminalidade da comunidade diminuiu, tínhamos uma situação próxima da que gostaríamos", conta "Galego". Ele diz que ficou surpreso quando, de repente, o policiamento foi reduzido a "apenas duas ou três viaturas que a gente vê aqui e acolá, passando quase sem compromisso pela comunidade".

O abandono já dura um mês e meio. Nesse tempo, para o presidente do Conselho Comunitário, o Jucuri foi abandonado à própria sorte. "Ainda somos uma comunidade rural, longe de alguns hábitos de cidadania. Por isso, muita gente quer resolver os problemas pessoais por si mesmo, algumas vezes com violência. E quem se sentir ameaçado não tem mais a quem recorrer".

Edson Lima de Araújo, morador da comunidade, conta que, por causa do medo, a população do local mudou a rotina de vida. "Vamos dormir mais cedo, evitamos sair de casa à noite. Também não temos iluminação boa nas ruas e nada é muito visível. Ninguém sabe o que pode acontecer", conta.

Na opinião de "Galego", os policiais escalados para a segurança na comunidade moram na zona urbana no município. Isso, para o presidente, talvez dificultasse o trabalho deles que teriam que se deslocar mais e ficar longe da cidade para trabalhar. "Cheguei a falar com o tenente-coronel Eliezer Rodrigues, comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar (2º BPM) e ele me falou que deveria realmente haver algum tipo de incentivo para que os policiais escalados fossem não só trabalhar, como também morar lá".

A reportagem tentou contato com o tenente-coronel no 2º BPM, mas ele não estava na repartição em que o telefone foi atendido. No número do gabinete, ninguém atendeu as ligações. Na Gerência Municipal de Defesa Social, a assessoria informou que o titular, Álber Nóbrega, estava resolvendo problemas de saúde em Natal. 
FONTE: O MOSSOROENSE

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