Três policiais civis foram presos, na manhã desta segunda-feira, na Operação Traidor, feita pela corregedoria da instituição, com o apoio da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), para prender integrantes de uma quadrilha especializada em clonar cartões em caixas eletrônicos. As investigações, no entanto, foram além e apontaram que dois dos detidos ainda atuavam como informantes de bandidos do Complexo do Alemão. Em gravações feitas com autorização da Justiça, um deles chega a se referir à mulher do chefe do tráfico local como “patroa”.
O chefe de Polícia Civil, delegado Allan Turnowski, demonstrou indignação com as ligações dos policiais com traficantes. As investigações apontaram que os inspetores Marcos Gomes da Silva e Ricardo Perrota de Carvalho teriam passado, em troca de propina, informações sobre operações no Complexo do Alemão de delegacias especializadas a bandidos da comunidade. Ambos eram lotados, à época, na Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA).
O chefe de Polícia Civil, delegado Allan Turnowski, demonstrou indignação com as ligações dos policiais com traficantes. As investigações apontaram que os inspetores Marcos Gomes da Silva e Ricardo Perrota de Carvalho teriam passado, em troca de propina, informações sobre operações no Complexo do Alemão de delegacias especializadas a bandidos da comunidade. Ambos eram lotados, à época, na Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA).
As gravações feitas com autorização da Justiça indicam a proximidade dos policiais com os criminosos do Alemão. Uma mulher, identificada como Michele, que seria mulher de Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, chefe do tráfico local, é chamada por um dos inspetores de “patroa”. As investigações indicam ainda que ela chegou a ser transportada num carro da DRFA para deixar a favela em segurança, durante uma ação policial.
A operação surgiu a partir de investigações da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) sobre clonagem de cartões da SuperVia. Quando escutas revelaram a participação de policiais no esquema, dando segurança ao bando, a corregedoria assumiu o caso. Segundo a polícia, os criminosos instalavam microcâmeras nos caixas para obter as senhas. A estimativa é de que o faturamento fosse de R$ 700 mil por mês.
Terceiro policial civil suspeito de integrar o bando, Jorge Luiz Dias da Silva, lotado na 73ª DP (Neves), foi liberado após depoimento. Ele é candidato a deputado estadual, pelo PCdoB e, pela Lei Eleitoral, não pode ser preso até 15 dias antes do pleito.
A operação surgiu a partir de investigações da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) sobre clonagem de cartões da SuperVia. Quando escutas revelaram a participação de policiais no esquema, dando segurança ao bando, a corregedoria assumiu o caso. Segundo a polícia, os criminosos instalavam microcâmeras nos caixas para obter as senhas. A estimativa é de que o faturamento fosse de R$ 700 mil por mês.
Terceiro policial civil suspeito de integrar o bando, Jorge Luiz Dias da Silva, lotado na 73ª DP (Neves), foi liberado após depoimento. Ele é candidato a deputado estadual, pelo PCdoB e, pela Lei Eleitoral, não pode ser preso até 15 dias antes do pleito.
Fonte: http://extra.globo.com/geral/casodepolicia/posts/2010/09/28/tres-policiais-civis-sao-presos-por-clonar-cartoes-vazar-informacoes-328053.asp

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