A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Ambiental (Sedetema) anunciou ontem (23) o início da reforma da avenida Antônio Campos, que facilita o acesso à Uern - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. No entanto, a Ufersa - Universidade Federal Rural do Semi-Árido - ainda não tem previsão de que seja beneficiada com projetos semelhantes.
O plano de ampliação e aperfeiçoamento da avenida Francisco Mota (que começa na 2ª Igreja Batista e vai até o conjunto Vingt Rosado) tenta, desde o início este ano, vencer a burocracia. O trecho em questão é o único que dá acesso à Universidade Federal. E, apesar de ter sido solicitado há mais de três anos, ainda não saiu do papel.
"Eu estou tentando ser uma espécie de catalisador, mas é difícil vencer a burocracia", diz o reitor da Ufersa, Josivan Barbosa. Na sexta-feira passada, o reitor se reuniu com membros do Dnit - Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes. Conseguiu tirar da gaveta o projeto da Prefeitura e solicitar uma análise da empresa terceirizada de Recife que fará a reforma urbana.
Após análise, o Dnit mandou diagrama para uma comissão técnica. Para conseguir ir a Brasília e solicitar verbas federais, o plano precisa ser aprovado por uma comissão local - por enquanto, não conseguiu. "Não foi aprovado. Então, vou reunir na terça-feira a Sedetema, o Dnit e a empresa. Todos vão ter que opinar e chegar a um consenso. O projeto precisa começar", desabafa Josivan.
A reportagem ligou para a Sedetema, a fim de falar com a titular do órgão, Kátia Pinto. As assessoras da secretária informaram que ela estava em compromissos externos durante todo o dia de ontem, e não poderia atender.
FONTE: O MOSSOROENSE
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