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domingo, 26 de setembro de 2010

EX-POLICIAIS SÃO ACUSADOS DE CRIMES NA GRANDE NATAL

Bebeto e Ronaldo Bomba são acusados de continuarem praticando crimes de execução na Grande Natal

Na noite da última segunda-feira, Josemar Gomes, 43 anos, e Charles Paiva da Silva, 29, foram mortos a tiros em uma estrada carroçável no distrito de Mangabeira, em Macaíba, Grande Natal. Além deles, o policial militar Marcelo Miguel da Silva, 36, foi atingido por dois disparos no mesmo local, mas conseguiu escapar com vida. No hospital, segundo o comandante do 11º Batalhão da PM, Fábio Araújo, teria identificado os possíveis autores do duplo assassinato e da tentativa de homicídio.

Os casais Zhon Maozhen, 36 anos, e Jin Wanguai, 39 anos, donos da loja Gold Sol; e Lixiong Lin, 36 anos, e Zhang Haiyan, 38 anos, donos da loja JMF Variedades, foram executados com tiros nas cabeças e os corpos abandonados em uma área rural de Macaíba.

Não é só o local onde os corpos dos chineses foram encontrados que “coincide” com a emboscada do início da semana passada. “Quem matou os chineses entendia de investigação policial. O local foi completamente limpo. Até as cápsulas das balas levaram”, lembra uma fonte policial ouvida pelo jornal. Essa mesma fonte é taxativa: “Marcelo Miguel fez revelações sobre o crime dos chineses. Já temos como ligar Ronaldo e Bebeto a mais um crime”. A morte dos chineses, segundo comentários na polícia, foi por latrocínio (matar para roubar).

“Ronaldo Bomba” e “Bebeto” foram expulsos da PM em 2008, três anos depois de serem presos (em 2005), a Operação Fronteiras, que desarticulou um dos grupos de extermínio que atuavam no Estado. Na casa deles, foram encontradas munições e armas exclusivas das Forças Armadas.

Envolvidos em crimes, ex-PMs não estão presos

Se já foram expulsos da Polícia Militar, suspeitos de homicídio neste ano e agora, apontados como possíveis autores de mais mortes, porque os ex-policiais Ronaldo Erasmo Galdino de Lima, também conhecido como “Ronaldo Bomba” e Roberto Moura do Nascimento, o “Bebeto”, ainda se encontram em liberdade? Porque as investigações ainda não foram concluídas, afirmam as fontes policiais ouvidas pelo jornal.

Além disso, “é algo difícil prender ou investigar militares. Não só policiais militares, mas civis e agentes penitenciários também”, admite o delegado-geral da PC, Elias Nobre. Segundo ele, são dois os grandes problemas envolvendo esse tipo de criminosos e isso nada tem a ver com o fato de, em alguns casos, eles serem “colegas de profissão”.

“O problema é porque militares conhecem bem o trabalho da investigação e sabem como dificultá-la. Modificam, por exemplo, a cena do crime, limpam o local, cometem os crimes em lugares de pouco policiamento ou de difícil acesso. Isso reduz a possibilidade de provas técnicas”, afirma o delegado-geral.

Restando somente a prova testemunhal em vários casos, entra a segunda dificuldade nas investigações a militares: “muitos deles, também ameaçam e intimidam testemunhas, fazendo-as perderem o interesse de prestar depoimento”.

Para evitar intimidações desse tipo, por sinal, o coronel Araújo, comandante-geral da Polícia Militar, também está exigindo que policiais que são suspeitos ou acusados de crimes percam o porte de arma e fiquem fora do serviço fora nas ruas. “Dessa forma, pretendemos impedir que eles ameacem ou façam algum tipo de amedrontamento às testemunhas. Imagine só, você sendo testemunha de um crime e, um dia, encontra o homem que está apontado como responsável na rua, armado e com a farda da PM”, afirma o coronel.

FONTE: Tribuna do Norte

Retirada do Sd Glaucia

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