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sábado, 14 de agosto de 2010

Redinha: mãe de jovem assassinado afirma que seu filho era trabalhador

 
Tiros atingiram o tórax e acabaram matando José Fávio.


Auxiliar de serviços gerais José Flávio foi morto na noite desta sexta-feira (13), na Comunidade da África, na Redinha.
A mãe de José Flávio da Silva de Lima, de 30 anos, afirmou na manhã deste sábado (14) que o filho era um homem trabalhador e honesto. O auxiliar de serviços gerais foi assassinado na noite desta sexta-feira (13), na frente de casa, na Comunidade da África, na Redinha.

José Flávio estava com amigos no espetinho da Passagem, quando dois homens chegaram em uma motocicleta e efetuaram pelo menos três disparos contra ele. Os tiros atingiram o tórax e acabaram matando o ASG.

A mãe dele, Maria Paula, não sabe o que pode ter motivado o assassinato do filho. “Meu filho era um trabalhador, não era vagabundo. Nem cigarro normal ele fumava”, revela.

Maria Paula ressalta, no entanto, que recentemente José Flávio conheceu uma mulher. “Ele disse: ‘mãe tenho que construir uma família, assim como meus irmãos’. Até que no domingo passado ele chegou aqui com essa mulher. Eu perguntei e ela me disse que era separada há dois anos. Mas, acho que essa morte pode ter ligação com isso”, afirma.

Durante a entrevista ao portal Nominuto.com, Maria Paula ficou bastante nervosa e chegou a desmaiar, sendo socorrida pelos demais familiares.

Hoje pela manhã, também vários colegas de trabalho foram até a casa de José Flávio prestar solidariedade com a família e lamentar. O também auxiliar de serviços gerais Adalberto Caridade contou que a vítima era um homem bom.

“Ele realmente era trabalhador e amigo de todo mundo. Tanto é que nos liberaram do serviço hoje para virmos aqui”, conta. José Flávio prestava serviços para a empresa Multiserve, trabalhando na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Foto: Thyago Macedo
José Flávio estava com amigos no espetinho da Passagem.

Sequência de morte
Depois que mataram o ASG, os dois bandidos seguiram fuga na motocicleta. Duas ruas depois do local onde José Flávio foi morto, eles bateram a moto em uma caminhonete Fiorino.

O acidente fez com que a dupla também matasse o comerciante Francisco Gurgel de Oliveira, que dirigia a Fiorino para entregar pão. A polícia acredita que os assassinos tiveram medo do comerciante anotar a placa da moto e depois ela ser associada ao homicídios.

Com isso, os criminosos atiraram na nuca de Francisco Gurgel. O comerciante morreu ainda dentro do carro em que estava.
 
 
fonte: nominuto

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