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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PM da Paraíba afasta oficiais suspeitos de atentado e associação ao tráfico.

A corregedoria do 1º Batalhão da Polícia Militar, em João Pessoa, anunciou o afastamento de três policias para que sejam apuradas as denúncias de que eles teriam participado de um atentado ocorrido na última terça-feira (17) no Bairro dos Novais. Na ocasião, um homem morreu e dois ficaram feridos. Também é investigada uma suposta parceria entre os oficiais e uma organização criminosa pelo domínio do tráfico de drogas na região.

Segundo relatos dos sobreviventes, vários homens armados invadiram o Bairro dos Novais por volta das 21h à bordo de um carro Ford Ecosport preto e atiraram contra três pessoas que estavavam em frente a uma mercearia. As vítimas foram socorridas e levadas para o Hospital de Emergência e Trauma, mas Gilvan de Melo Alves não resistiu e morreu na manhã seguinte.

A princípio, as informações da própria polícia eram de que o tiroteio teria ocorrido entre traficantes rivais da comunidade Bola na Rede e do conjunto Marcos Moura, em Santa Rita.

Porém, de posse de uma gravação telefônica, moradores procuraram a imprensa para informar que estariam sendo ameaçados por policiais supostamente envolvidos com o tráfico de drogas na Bola na Rede. Na ligação, estaria registrada a conversa entre supostos policial e traficante, onde os dois combinavam uma estratégia para dominar a comunidade. O objetivo seria cobrar pedágio dos moradores e disputar o tráfico de drogas.

A denúncia chegou à corregoria do 1º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela segurança da área, que resolveu instaurar um processo administrativo para apurar a participação dos funcionários apontados pelos denunciantes.

O corregedor geral da Polícia Militar, capitão Magno, ressaltou que o desligamento temporário é um procedimento necessário para que as informações sejam averiguadas sem interferência dos suspeitos, mas isto ainda não significa que existam provas contra eles.
- Se o envolvimento for confirmado e existirem outros envolvidos, naturalmente os nomes vão surgir no decorrer das investigações. - explicou o corregedor.

A Delegacia de Homicídios, na Central de Polícia, informou que o inquérito com a finalidade de apurar quem matou Gilvan Alves já foi aberto, mas será distribuído a um de seus delegados para que as investigações sejam iniciadas.


A corregedoria do 1º Batalhão da Polícia Militar, em João Pessoa, anunciou o afastamento de três policias para que sejam apuradas as denúncias de que eles teriam participado de um atentado ocorrido na última terça-feira (17) no Bairro dos Novais. Na ocasião, um homem morreu e dois ficaram feridos. Também é investigada uma suposta parceria entre os oficiais e uma organização criminosa pelo domínio do tráfico de drogas na região.

Segundo relatos dos sobreviventes, vários homens armados invadiram o Bairro dos Novais por volta das 21h à bordo de um carro Ford Ecosport preto e atiraram contra três pessoas que estavavam em frente a uma mercearia. As vítimas foram socorridas e levadas para o Hospital de Emergência e Trauma, mas Gilvan de Melo Alves não resistiu e morreu na manhã seguinte.

A princípio, as informações da própria polícia eram de que o tiroteio teria ocorrido entre traficantes rivais da comunidade Bola na Rede e do conjunto Marcos Moura, em Santa Rita.

Porém, de posse de uma gravação telefônica, moradores procuraram a imprensa para informar que estariam sendo ameaçados por policiais supostamente envolvidos com o tráfico de drogas na Bola na Rede. Na ligação, estaria registrada a conversa entre supostos policial e traficante, onde os dois combinavam uma estratégia para dominar a comunidade. O objetivo seria cobrar pedágio dos moradores e disputar o tráfico de drogas.

A denúncia chegou à corregoria do 1º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela segurança da área, que resolveu instaurar um processo administrativo para apurar a participação dos funcionários apontados pelos denunciantes.

O corregedor geral da Polícia Militar, capitão Magno, ressaltou que o desligamento temporário é um procedimento necessário para que as informações sejam averiguadas sem interferência dos suspeitos, mas isto ainda não significa que existam provas contra eles.
- Se o envolvimento for confirmado e existirem outros envolvidos, naturalmente os nomes vão surgir no decorrer das investigações. - explicou o corregedor.

A Delegacia de Homicídios, na Central de Polícia, informou que o inquérito com a finalidade de apurar quem matou Gilvan Alves já foi aberto, mas será distribuído a um de seus delegados para que as investigações sejam iniciadas.

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