DO DIÁRIO CATARINENSE
A causa do acidente com um Boeing 737-700 na Ilha de San Andrés, no Caribe, na madrugada de ontem, está gerando controvérsia.
Enquanto o piloto e passageiros afirmam que a aeronave caiu depois de ser atingida por um raio, especialistas ponderam que esta dificilmente tenha sido a causa.
Imagens assustadoras do avião partido em três no aeroporto. Os 131 a borda sobreviveram. Depois do acidente, a colombiana Amar Fernández, 73 anos, teve infarto e morreu.
Os demais passageiros, entre eles quatro brasileiros, tiveram apenas ferimentos leves – o que foi considerado um “milagre” pelas autoridades.
A aeronave da companhia colombiana Aires, que fazia a rota Bogotá – Ilha de San Andrés (no Caribe), enfrentava uma forte tempestade às 2h de ontem.
Faltando menos de 80 metros para tocar em terra, caiu. Depois do choque, as pessoas ficaram literalmente espalhadas pela pista, segundo a polícia.
– Damos graças ao Todo-Poderoso pelo milagre – declarou o governador da ilha, Pedro Gallardo.
Dos quatro brasileiros, três já haviam recebido alta e apenas um continuava hospitalizado no início da noite de ontem, mas sem risco de morte.
– Saí na frente de todo mundo. Naquela situação, tudo o que você tem é um instinto de sobrevivência. Pulamos para a asa. Segurei minha esposa, que pulou também. Eu só via o fogo e pensava: “Vai explodir, isso aqui vai explodir” – relatou o oficial do Exército brasileiro Ramiro Alves de Almeida, um dos sobreviventes.
Segundo especialistas, a causa mais provável da queda é uma corrente de ar muito forte que empurrou a aeronave para baixo.
O raio deve ter atingido o avião simultaneamente e as pessoas acabaram associando o raio ao acidente.
No geral, o raio se propaga pela superfície externa do avião, provocando problemas elétricos. Mas após uma breve interrupção, geralmente tudo volta a funcionar normalmente.
Retirada do Evanio Araújo
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