O Tenente Coronel Antonio Cipriano de Almeida, esclareceu em contato com o Blog sobre o envio dos policiais para garantir a segurança de Antônio Veras, na região Oeste do Rio Grande do Norte.
Disse que no ano de 2003, logo após as mortes dos irmãos Vicente e César, Antônio Veras, procurou o Ministério Público para pedir proteção, e a instituição enviou o ofício 371, ao Comando Geral da PM, para que fornecesse segurança ao agro-pecuarista.
De posse do documento o então comandante do CPI – Comando de Policiamento do Interior, Coronel Francisco Nunes, encaminhou ordem de serviço, dizendo que a partir do dia 12 de agosto, até ulterior deliberação, deveria ser providenciado o efetivo necessário para garantir a segurança do ameaçado, tanto em sua residência como nos deslocamentos, providenciando também armamento, coletes a prova de bala e comunicação. O efetivo seria do Quartel da PM de Caicó.
Quando o Tenente Coronel Antônio Cipriano de Almeida, assumiu o comando do 6° BPM em Caicó, no início de 2008, mandou que fossem recolhidos todos os policiais que faziam segurança de particulares e, de algumas instituições, inclusive a de Antônio Veras, com a aquiescência do Comando Geral da PM.
Algumas semanas depois, Veras, procurou o Ministério Público que novamente mandou que lhe fosse dada segurança, porém, agora com algumas ressalvas, como por exemplo, que fosse somente aos finais de semana, e nos dias em que ele fosse a locais que se sentisse ameaçado, mas, com a mesma logística de armas, coletes, munições e comunicação.
Quanto ao pedido de Antônio Veras, o MP, disse que em face do que informou o depoente entendeu razoável o pedido e “ordenou” o envio de cópia do termo ao Comando Geral da PM e, ao Secretário de Segurança, para que ao menos nos finais de semana fosse feita à segurança, a qual foi implementada.
Pertences
Os familiares de Jackson Dantas e Solano Costa de Medeiros estiveram no 6° Batalhão da PM em Caicó, e informaram que alguns pertences dos dois não foram encontrados, como um cordão de ouro, e uma aliança.
O Capitão Cícero Cardoso, disse que pretende pedir informações ao ITEP quando as pertences.
FONTE: SIDNEY SILVA
3 comentários:
Com essa entrevista o coronel Cipriano assumiu sua culpa na morte dos pms, pois descumpriu a ordem do Ministério Público que havia determinado armamento e homens para realizar a escolta de Antônio Veras. Depois que Cipriano assumiu o comando do 6º BPM foi determinado que os pms pegassem para as viagens apenas revolveres e um fuzil de "um" tiro, além do mais os pms saiam para essas viagens após tirar um serviço de 24 h. No dia da assassinato o soldado Jackson estava de serviço e foi liberado na hora da viagem e o soldado Solano havia saído de um serviço de 24h. De acordo com comentários de pms, após o acontecido, foi determinada a retirada da escala de serviço do quadro 6º BPM.
eu sou conhecedo do serviço desde o inicio e acredito que se tivessem com o mesmo numero de pms e armas do inicio nao teria acontecido essa tragedia.
eu conversava muito com o pm solano e ele falava que o comando queria acaba a escolta como mao conceguia ficava de sacanagen tirando as armas colocando eles de serviço
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