Juíza permite que bandidão italiano frequente sanitário de maneira mais privada
Do R7
Salvatore Lo Piccolo
Foto por Reprodução (telegraph.co.uk)
A advogada Maria Teresa bateu na tecla que seu cliente estava usando a privada do banheiro e sendo visto por um público de guardas.
- É uma invasão de privacidade, arrematou.
Giovanna concordou e afirmou à corte da cidade que o chefão estava
submetido a “um tratamento desumano e degradante”. Só fez uma ressalva:
- Os guardas poderão manter um olho em Lo Piccolo por meio de um buraco na porta, se ouvirem algo suspeito.
A decisão, porém, irritou outros membros da máfia no país. Sob as leis italianas, prisioneiros do crime organizado devem ser mantidos em confinamento solitário, sem direito a banho de sol e a visita da família. Banheiro a sós, sem câmera, nem pensar.
Piccolo, chamado de Barão, era o comandante de grupos criminosos em Palermo, na Sicília, sul da Itália. É acusado de mandar matar dezenas de rivais para controlar o tráfico de drogas, além de praticar corrupção e extorsão.
Um porta-voz da Associação das Vítimas da Máfia também não gostou muito da concessão feita pelo juiz ao homem.
- É difícil aceitar tanto zelo pelo tratamento de um prisioneiro. Muita gente sofreu com as ações da máfia. Piccolo é um detento perigosíssimo.
Piccolo foi preso em novembro de 2007 e está isolado desde então, sempre com uma corte de policiais cercando sua cela. O ex-rei dos mafiosos poderá finalmente usufruir de momentos inesquecíveis e solitários no confortável, embora úmido, sujo e apertado, banheiro da prisão.
Fonte:Página R
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