Enos Antônio dos Santos conversava com uma amiga numa lotérica em Cidade Satélite quando foi alvejado por mais de 10 tiros por todo o corpo.
O vigilante e ex-agente penitenciário Enos Antônio dos Santos, 31 anos, foi assassinado com mais de 15 tiros de pistola calibre ponto 40 por dois homens às 13h30 desta terça-feira (6), na Avenida Xavantes, em Cidade Satélite. A vítima estava de costas numa moto quando foi alvejada por todo o corpo.
Os assassinos estavam em um carro Corsa branco e encontraram Enos quando ele chegava de moto na Lotérica Minas de Ouro. O dono do estabelecimento, Antônio Sales, disse que a vítima não trabalhava lá, mas era frequentador do local. Segundo ele, Enos era amigo de uma das atendentes e estava indo visitá-la. A lotérica havia sido assaltada há cerca de cinco meses, porém, Antônio não crê que exista relação entre os crimes, já que a vítima não atuava como vigilante na loja.
Com Enos, foi encontrado um revólver calibre 38 com 25 cápsulas, e a polícia irá investigar se ele possuía o porte legal dessa arma.
O delegado Elói Carvalho, titular da 11ª Delegacia do conjunto Cidade Satélite, que ficará responsável pela investigação do caso, acredita que o homicídio pode ter sido resultado de uma tentativa de assalto. "Vamos investigar o caso, mas tudo aponta para uma possível tentativa de assalto à lotérica", disse o delegado.
Entretanto, populares do local relataram que poderia se tratar de um acerto de contas, já que Enos teria evitado um assalto no bairro há alguns meses.
Segundo Helder Dantas, amigo da vítima que trabalhou com ele no presídio de Alcaçuz durante quatro anos, Enos era uma pessoa tranquila e não tinha inimigos. "Sempre convivi com ele e nunca tive problemas. Mas quem trabalha com bandido é um risco diário. Pode ser que tenha sido um ex-detento ou algum criminoso lá de Alcaçuz", avaliou.
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