Fred Carvalho repórter
“Quem está dizendo que tem grupo de extermínio, que aponte os nomes para que tomemos as devidas providências”. A declaração é do comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, coronel Marcondes Rodrigues Pinheiro, na última entrevista concedida antes de deixar o mais alto posto da corporação potiguar. Marcondes passa o comando na próxima terça-feira (6) para o “irmão-amigo” coronel Francisco Canindé de Araújo.
Emanuel AmaralCoronel Marcondes, Comandante Geral da Polícia Militar do RN
Marcondes deixa a PM com um recorde de mais de um século. Desde 1823, quando a PM foi criada, ele é o comandante que mais tempo permaneceu no posto: cinco anos, um mês e dois dias.Nesta entrevista à TRIBUNA DO NORTE, ele faz um balanço do tempo em que ficou no comando, comenta os embates com as Associações de Praças e com a vereadora Sargento Regina e, indagado sobre a existência de interferência política de fora para dentro da PM, responde: “Em todas as instituições brasileiras”, mas frisou que isso nunca atrapalhou o funcionamento da polícia ou saiu do “bom-senso”.
Após cincos anos, um mês e dois dias, o senhor deixa o comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Com que sentimento?
Saio com o sentimento extremamente aflorado e aguçado do dever cumprido. E na certeza de que se precisa fazer cada vez mais pela segurança pública do Brasil e eu falo aqui também no caso do Rio Grande do Norte. Mas todas as metas implementadas, todas as metas programadas por mim para que nós tivéssemos uma gestão voltada para o benefício do povo do Estado do Rio Grande do Norte e melhoria técnica, melhoria salarial e melhoria da auto-estima do nosso policial foi atingida e, com certeza, nós fomos muito mais além. Estamos deixando a Polícia Militar mais qualificada.
Em relação a armamento, nossos policiais estão bem servidos?
Hoje não temos nenhum policial na rua exibindo arma de repetição. Nós, praticamente, estamos banindo da área de serviço do nosso policial o revólver e dando a ele uma arma compatível para o combate à criminalidade, que é uma arma semi-automática calibre 40. Todo o efetivo de serviço do Estado, hoje, está com a pistola. Nós não temos ainda uma pistola para cada, que são 10 mil, mas eu tenho uma pistola para cada policial que está de serviço.
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Fonte: Tribuna do Norte
RETIRADO: POR TRÁS DAS GRADES
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