O promotor Edson Cardoso pediu a pena máxima para o fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida, acusado de mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, em Anapu, no centro do Pará. A tese de Cardoso e do assistente de acusação, Ato Fon Filho, é de homicídio triplamente qualificado, com promessa de recompensa, motivo torpe e uso de meios que impossibilitaram a defesa da vítima. Segundo Cardoso, a vítima era tida como uma ameaça para os fazendeiros da região em virtude das atividades sociais que exercia, principalmente na região Transamazônica.
"Ao chegar ao Brasil, em 1966, a irmã Dorothy naturalizou-se brasileira e passou a lutar pelas populações carentes, buscando dignidade de vida para todos", observou o promotor. Ele mostrou aos jurados as cartas escritas por Elizabeth Cunha - mulher de Amair Feijoli, o Tato, condenado em julgamento anterior como intermediário do crime - endereçadas a seu marido, e vice-versa. Elisabeth expõe, em uma das cartas, as pressões que estaria sofrendo para que o acusado assumisse a culpa e inocentasse Bida, afirmando que o fazendeiro nada tinha a ver com o assassinato.
Na carta escrita por Amair, o réu também coloca a situação de pressão para que "mentisse" no processo a fim de beneficiar Bida. No depoimento ao juiz Raimundo Flexa, o fazendeiro negou que tenha qualquer envolvimento na morte da missionária. Durante 40 minutos de interrogatório, Bida se declarou "vítima" no processo, acrescentando que foi acusado de maneira "infundada" como mandante do crime.
Segundo ele, Tato o acusou de mandante "apenas no sentido de se beneficiar com a delação premiada, não se preocupando com a verdade". Ele disse que conhecia os outros quatro réus do processo, mas ressaltou que Tato, Rayfran Sales e Clodoaldo Batista nunca trabalharam como seus empregados. Disse ainda que teve apenas relação comercial com Regivaldo Galvão, o Taradão - que será julgado no próximo dia 30 -, de quem estava comprando uma fazenda.
Dois defensores públicos, Alex Noronha e Paulo Bona, argumentaram que Bida não teve nenhuma participação no crime. A previsão do juiz Flexa é de que a sentença seja divulgada ainda nesta noite.
"Ao chegar ao Brasil, em 1966, a irmã Dorothy naturalizou-se brasileira e passou a lutar pelas populações carentes, buscando dignidade de vida para todos", observou o promotor. Ele mostrou aos jurados as cartas escritas por Elizabeth Cunha - mulher de Amair Feijoli, o Tato, condenado em julgamento anterior como intermediário do crime - endereçadas a seu marido, e vice-versa. Elisabeth expõe, em uma das cartas, as pressões que estaria sofrendo para que o acusado assumisse a culpa e inocentasse Bida, afirmando que o fazendeiro nada tinha a ver com o assassinato.
Na carta escrita por Amair, o réu também coloca a situação de pressão para que "mentisse" no processo a fim de beneficiar Bida. No depoimento ao juiz Raimundo Flexa, o fazendeiro negou que tenha qualquer envolvimento na morte da missionária. Durante 40 minutos de interrogatório, Bida se declarou "vítima" no processo, acrescentando que foi acusado de maneira "infundada" como mandante do crime.
Segundo ele, Tato o acusou de mandante "apenas no sentido de se beneficiar com a delação premiada, não se preocupando com a verdade". Ele disse que conhecia os outros quatro réus do processo, mas ressaltou que Tato, Rayfran Sales e Clodoaldo Batista nunca trabalharam como seus empregados. Disse ainda que teve apenas relação comercial com Regivaldo Galvão, o Taradão - que será julgado no próximo dia 30 -, de quem estava comprando uma fazenda.
Dois defensores públicos, Alex Noronha e Paulo Bona, argumentaram que Bida não teve nenhuma participação no crime. A previsão do juiz Flexa é de que a sentença seja divulgada ainda nesta noite.
Nenhum comentário:
Postar um comentário