Os assaltos a ônibus e vans estão migrando de Natal para as cidades da Região Metropolitana. Essa é a constatação feita por autoridades ligadas ao meio, depois que os casos na capital praticamente cessaram. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários do RN, Nastagnan Batista, não houve um caso sequer em Natal antes ou durante o carnaval e os únicos registros ocorreram em cidades próximas.
Na noite da última quarta-feira três homens assaltaram um ônibus que ia de Natal para Extremoz, aterrorizando passageiros e levando pertences pessoais, como telefones celulares e relógios. Os bandidos fugiram sem serem incomodados e o local escolhido para a ação vem confirmar uma tendência nos últimos dias.
Segundo Nastagnan, fora este, ele ouviu mais dois relatos de assaltos em cidades que compõem a Grande Natal, nos últimos dias. Ambos em Parnamirim. “O interessante é que fui recentemente ao comando da Polícia Militar, parabenizar pelo trabalho efetivo que eles têm feito. E pedir para que não deixem a coisa afrouxar. Antes, durante e depois do carnaval não tivemos um assalto em Natal”, disse o presidente do Sintro/RN.
Segundo Nastagnan, a migração dos crimes é uma coisa natural, visto que em Natal a polícia estaria mantendo a ostensividade. Os assaltos não vêm ocorrendo somente nos ônibus, mas também nas vans do transporte alternativo. “São vans, mas a gente tem que se preocupar também”, disse o rodoviário.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários disse que na primeira quinzena de março vai voltar a se reunir com o Comando do Policiamento Metropolitano, para, mais uma vez, tratar da segurança no sistema de transporte. “Vou inclusive levar esses comunicados dos assaltos na Grande Natal”, disse o sindicalista.
Ocorre que a diminuição dos assaltos em Natal foi consequência de um trabalho ostensivo que a PM fez, depois de protestos veementes dos rodoviários. A TRIBUNA DO NORTE tentou ouvir o comando da Polícia Militar, com o intuito de saber que providências poderão ser tomadas, mas nenhum dos oficiais atendeu aos telefonemas.
Fonte:Tribuna do Norte
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