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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

TJ manda fechar BEP e PMs vão para Bangu após juíza ser agredida no Rio

Juiz determinou que mais de 200 PMs sejam transferidos até 12h de sábado.
Juíza foi ao Batalhão de supresa e foi impedida de fazer inspeção nas celas

A Justiça do Rio determinou na noite desta quinta-feira (1º), o fechamento do Batalhão Especial Prisional (BEP) após a agressão à juíza Daniela Assumpção durante uma vistoria surpresa à unidade na tarde desta quinta. Na decisão, o juiz Eduardo Oberg, titular da Vara de Execuções Penais (VEP), também determinou que os 221 policiais militares presos na unidade sejam transferidos para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu.

Inicialmente o juiz mandou que a transferência fosse feita em 72 horas, depois até o meio-dia de sábado. Por volta das 20h, a decisão é que a transferência seja feita até esta sexta-feira.
"O que ocorreu hoje demonstra que o BEP não tem condições de garantir a segurança de funcionários e juízes", argumentou o juiz Eduardo Oberg na decisão.

De acordo com o RJTV, a juíza chegou para fazer a visita ao batalhão sem escolta. No interior da unidade ela teria sido impedida de fazer a revista em uma das alas. 
Na confusão, a magistrada teve os sapatos e óculos arrancados. A equipe que acompanhava a juíza, que também teve a blusa rasgada, também foi atacada pelos presos.

Devido ao incidente, o Batalhão de Choque da Polícia Militar e a equipe de segurança do Tribunal de Justiça foram chamados ao local.

De acordo com o Comando do BEP, onde ficam presos policiais militares, civis e agentes penitenciários, a situação teria começado devido a um desentendimento entre a juíza e um preso.

A situação, segundo a assessoria da Polícia Militar, foi controlada rapidamente. As revistas foram concluídas e a Corregedoria da corporação abriu uma sindicância para identificar os agressores e apurar as circunstâncias do fato.
O Comando da PM afirmou que está empenhado para agilizar a transferência dos presos para uma unidade sob administração da Secretaria de Estado de  Administração Penitenciária (SEAP). Este ano a juíza já esteve no batalhão para realização de visitas. Ela suspendeu temporariamente as visitas íntimas, após verificar irregularidades no espaço.

A Associação dos Magistrados do Rio divulgou nota repudiando o que ocorreu com a juíza. "É inadmissível que essa situação ocorra. É de se questionar a existência deste Batalhão Especial Prisional. Ressaltamos que, apesar do ocorrido, a juíza conseguiu concluir a inspeção no BEP. A magistratura não se curva aos interesses de bandidos e continuará exercendo sua busca pela Justiça", diz a nota.
FONTE:G1RN

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