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quarta-feira, 8 de junho de 2011

R7 acompanha 1º dia de visitas aos 439 bombeiros presos

Militares se emocionaram ao rever esposas, filhos e amigos
Tainá Lara, do R7
Mulher se emociona ao reencontrar o marido preso
O clima foi de muita emoção no primeiro dia de visitas aos 439 bombeiros presos no último sábado (4) após invasão ao Quartel Central da corporação, no centro do Rio de Janeiro. Esposas, filhos e amigos dos detidos lotaram o pátio do Complexo de Charitas, em Niterói, na região metropolitana. A reportagem do R7 acompanhou o reencontro.
Durante a visita, que aconteceu entre 13h e 17h desta terça-feira (7), foi possível ver sorrisos e abraços emocionados. Cássia Amado, esposa de um dos bombeiros presos, levou a filha de três anos para rever o marido.

- Ela é nova, mas já pergunta do pai. O fim de semana foi muito tenso. Pensamos o pior, mas nunca deixei de apoiar meu marido.

O marido de Cássia, que trabalha há três anos na corporação, diz não se arrepender de ter invadido o quartel, o que culminou na prisão do grupo.

- No sábado, cheguei a pensar que ia morrer. Mas não me arrependo. A luta é justa.

No fim do encontro, os sorrisos de transformaram em lágrimas tanto dos familiares quanto dos bombeiros. Fernanda Monteiro, grávida de seis meses do primeiro filho, não conteve a emoção.

- Meu marido já salvou muitas vidas para ser tratado como bandido.

Ela disse ao R7 que só queria que o marido, que trabalha há dez anos na corporação, voltasse pra casa.

- Meu marido nunca sofreu uma punição. Ele é honesto. Só quero ele ao meu lado.
Improviso
O ginásio do complexo dos bombeiros foi transformado em um grande quarto. Lá, os militares dormem em colchonetes espalhados pelo chão. Os varais e as tomadas são improvisadas. Para manter a organização, os bombeiros se dividiram em equipes de limpeza, entre outras tarefas.

De todos os bombeiros entrevistados pela reportagem, nenhum reclamou das acomodações. O discurso é que eles se sentem em casa. Um dos presos, que preferiu não de identificar, afirmou que há bombeiros soltos que gostariam de se juntar aos detidos. Quase todos os bombeiros presos rasparam os cabelos de maneira voluntária, alguns carregam o número 439 na cabeça

A segurança no Complexo do Charita não foi reforçada. A entrada para visita foi tranquila e não há preocupação com fugas.
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