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domingo, 3 de abril de 2011

Curso aperfeiçoa elite da PM



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Grupo tático simula invasão a ambiente com a presença de bandidos e reféns. Para entrar no local, os militares usam escudos e abrem caminho com a detonação de um artefato na porta
MIGUEL PORTELA
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Os atiradores de elite são preparados para agir em situações de altíssimo risco. O disparo deve ser cem por cento eficiente, acertando unicamente o criminoso que estiver pondo em risco a vida dos reféns
Policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) participam de um curso para nivelar a tropa em casos de alto risco
Tiros de pistola, fuzil, explosões e muita adrenalina. O protetor auricular (abafador) usado pela Reportagem só diminui a sensação de estar em meio a uma situação de alto risco, com tiroteio e resgate de reféns. Essa mesma sensação foi vivenciada durante uma semana pelos policiais militares do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque).

Os 60 integrantes da tropa de elite da PM cearense participaram, no período compreendido entre a última segunda-feira e o dia de ontem, do Curso Anual de Nivelamento Tático Operacional. O treinamento, conforme explicações do capitão PM Antônio Cavalcante, comandante do Gate, tem como objetivo proporcionar uma equiparação dos militares que integram a 3ª Companhia do BPChoque, em relação aos procedimentos operacionais padrões da tropa.

"Todos precisam estar no mesmo nível de atuação para que as instruções de manutenção, que ocorrem diariamente, possam ser ministradas sem prejuízo para nenhum dos integrantes", explicou o oficial.

Enquanto orientava alguns policiais durante um dos módulos do curso, (resgate com reféns com uso de escudo) Cavalcante fez questão de lembrar as quatro alternativas táticas que permearam toda a semana de treinos, no que diz respeito a gerenciamento de crises, que são a negociação, uso de agentes químicos e munição não-letal, utilização de sniper (atirador) e invasão tática.

Segundo ele, o nivelamento é importante para capacitar e aperfeiçoar a ação dos policiais em situações de alta complexidade. Uma das oficinas ministradas é a simulação de resgate de reféns com a utilização de artefato explosivo. Enquanto, um grupo se prepara para realizar uma invasão tática, um atirador está posicionado a dezenas de metros do local.

Depois da ordem do comandante de realizar a entrada e salvar as vítimas, o ´sniper´ efetua um tiro de precisão e abate um dos sequestradores. Em seguida, ocorre a explosão da porta que separa os policiais dos bandidos e, na sequência, a invasão tática no local com a libertação dos reféns.

Simularam
Além de invasão tática com uso de explosivos, os PMs foram submetidos a simulação de resgate com reféns com uso de escudo, assim, como progressão e retenção em áreas de alto risco, quando os policiais realizam a progressão ponto a ponto, utilizando fuzis de calibre 5.56.

Parte do treinamento deste ano foi realizado em um stand de tiros situado no bairro de Pedras, no Município de Eusébio. "Nossa tropa tem que estar preparada para atender às ocorrências de alta complexidade. Por isso a importância de momentos como este", ressaltou o capitão Cavalcante.

Segundo o oficial, as equipes do Gate têm que estar sempre prontas para atender às ocorrências com reféns, situações de crises em estabelecimentos penais, assaltos a banco ou grande estabelecimentos comerciais, busca de criminosos armados em locais de difícil acesso, segurança de autoridades, ocorrências com explosivos e outras missões determinadas pelo comandante-geral da PM.

Para o comandante do Gate, a perfeição buscada nesses treinamentos aproxima os policiais da realidade das situações vivenciadas diariamente nas ruas.

O empenho dos participantes do curso impressiona. A repetição dos movimentos e o cansaço não impedem a busca pelos movimentos e tiros ´perfeitos´, que são seguidos dos elogios e reconhecimentos dos instrutores.

Caveira
O soldado PM Ricardo Santos orienta os colegas do Gate durante a instrução da progressão em áreas hostis. Ele compartilha a experiência obtida durante os seis meses em que esteve no Curso de Operações Especiais (Coesp), que é ministrado no Rio de Janeiro, no Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Santos é o único soldado cearense a ser aprovado no curso. O ´caveira´, hoje é instrutor do Gate. Ele contou que o curso foi iniciado com uma turma com 69 alunos e terminou com apenas 17. "Foi muito duro, mas é gratificante e importante para a nossa formação", disse.

FONTE : DIÁRIO DO NORDESTE

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