A Comissão da Reforma Política no Senado aprovou, por 12 votos a 5, a instituição do financiamento público de campanha. O tema ainda será analisado pelos plenários do próprio Senado e da Câmara, mas o resultado desta terça-feira é um indicativo importante da correlação de forças no Congresso.
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) foi voto vencido. Na visão dele, o uso de recursos públicos para custear campanhas eleitorais é uma injustiça com o contribuinte. "No sistema que se tem hoje, a pessoa física ou jurídica faz um aporte ao partido ou candidato que quiser, se desejar. Quando se faz o financiamento público, uma parcela do imposto de cada cidadão é dirigida a um partido e um candidato que, muitas vezes, ele não deseja ajudar."
Já o líder do PT no Senado, Humberto Costa (CE), disse que o modelo atual incentiva a corrupção: "Sai mais barato para o estado brasileiro o financiamento público do que a continuidade desse modelo que está aí. Se alguém tiver o cuidado de olhar quem são os financiadores de campanha no Brasil, vai ver que são empreiteiras, prestadores de serviço, banco, exatamente as empresas que, de alguma forma, guardam alguma relação de interesse com o público", declarou.
A Comissão da Reforma Política também iniciou nesta terça-feira a discussão sobre candidaturas avulsas, mas só deve deliberar sobre o tema na quinta-feira. A tendência é de que a proposta seja derrotada. O grupo de trabalho já havia aprovado a proposta de voto em lista fechada para vereador, deputado estadual e deputado federal.
Já o líder do PT no Senado, Humberto Costa (CE), disse que o modelo atual incentiva a corrupção: "Sai mais barato para o estado brasileiro o financiamento público do que a continuidade desse modelo que está aí. Se alguém tiver o cuidado de olhar quem são os financiadores de campanha no Brasil, vai ver que são empreiteiras, prestadores de serviço, banco, exatamente as empresas que, de alguma forma, guardam alguma relação de interesse com o público", declarou.
A Comissão da Reforma Política também iniciou nesta terça-feira a discussão sobre candidaturas avulsas, mas só deve deliberar sobre o tema na quinta-feira. A tendência é de que a proposta seja derrotada. O grupo de trabalho já havia aprovado a proposta de voto em lista fechada para vereador, deputado estadual e deputado federal.
FONTE: A/E
Nenhum comentário:
Postar um comentário