A Operação Conexão, deflagrada na manhã dessa quinta-feira (14), terminou com a prisão de 20 pessoas - entre elas, sete pessoas de uma mesma família, além um cabo licenciado da PM e um gari, funcionário da Prefeitura de Itamaracá. Durante as investigações, foram presas mais 16 que possuíam alguma relação com os crimes, além de outras 20 que não tinham ligação direta com a operação, totalizando 56 prisões. Também foi apreendida uma grande quantidade de drogas nos municípios de Abreu e Lima, Itapissuma, Igarassu e Itamaracá, locais sobre os quais a investigação se debruçou. A ação foi feita em conjunto entre as Polícias Civil e Militar e o balanço foi apresentado na manhã desta sexta-feira (15).
De acordo com a Polícia, foram desarticulados três grandes grupos que comandavam o tráfico na região e os líderes foram identificados. Dois deles, inclusive, já eram procurados pela polícia. Edeíldo Pedro da Silva, conhecido como "rato" ou "pastor", foi preso sob acusação de chefiar o comércio ilegal de entorpecentes no bairro do Fosfato, em Abreu e Lima. Paulo Rogério de Almeida e Brito e Fernando Miranda da Silva eram foragidos. O primeiro, é apontado como o articulador de toda a compra e venda de drogas nos bairros de Caetés Velho e Planalto, ambos em Abreu e Lima. Já Fernando tem acusações de ser o chefe de um grupo especializado em roubo, assalto a bancos e assassinatos. Ele também teria ligações com o tráfico.
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Ao todo, a polícia estima que esses três grupos sejam responsáveis por mais de 60 homicídios nas quatro cidades circunvizinhas. Com os presos, foram encontradas 171 pedras de crack, além de 3,3 kg de maconha em tablete e outros 143 papelotes. Também foram apreendidas seis armas e 66 munições, e mais de R$ 5 mil em moedas. Participaram da operação 161 policiais civis e 104 militares. Eles cumpriram 25 mandados de busca e apreensão, dos quais 20 resultaram em prisões. Três pessoas foram pegas em flagrante durante a investigação, que durou oito meses.
FONTE : JC ONLINE
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