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quarta-feira, 16 de março de 2011

Mossoroense deportada afirma que passou três dias sob tratamento de terrorista na Espanha

Imagine você passar um ano planejando todos os detalhes da viagem dos sonhos à Europa e este anseio tornar-se um pesadelo. Foi o que aconteceu com a mossoroense e auxiliar de farmácia Jane Lane de Lima Rocha. O fato é que ao tentar desembarcar em Madri, capital da Espanha, a mossoroense foi barrada, ficando detida durante três dias sob tratamento hostil da Polícia Federal espanhola até ser deportada para o Brasil.
Jane Lane de Lima disse que embarcou no aeroporto de Fortaleza/CE, no último dia 9, com destino final Madri, onde pretendia passar 20 dias hospedada na casa de amigos. Entretanto, ao desembarcar no aeroporto da capital espanhola a mossoroense foi impedida de permanecer em território europeu.
"Assim que cheguei ao aeroporto procurei o setor responsável pelo desembarque de estrangeiros no país. Na repartição apresentei meu passaporte e respondi as perguntas de quanto tempo iria ficar em Madri, se tinha euro (moeda europeia) e onde iria ficar. Dei todas as informações. Depois perguntaram se eu tinha uma carta-convite, mas essa carta nunca foi requisitada, por isso não sabia que precisava. Até a intérprete que participou do depoimento falou que nunca ouviu falar da exigência dessa carta", conta Jane Lane.
Após a primeira abordagem Jane teve que prestar depoimento novamente para agentes da polícia e em seguida assinar um documento que culminou com a deportação. "Como não sabia falar muito bem espanhol acabei assinando o documento e em seguida fui encaminha a uma sala com pessoas da América Latina.        
Enquanto aguardávamos tivemos tratamento de terrorista no período que estava sob vigilância da Polícia Federal. Trataram-nos como bandidos, nos humilharam, ficamos sem saber onde estava nossa bagagem. Todos eram tratados assim, sejam crianças, idosos e gestantes. Apenas diziam que iríamos retornar aos países de origem no dia 11", revela.
Além dos danos morais, a mossoroense relata que teve pertences furtados durante os dias que permaneceu dentro do departamento da Polícia Federal da Espanha. "Deixaram-nos apenas com a carteira, contendo dinheiro e documentos. Porém, quando fui dormir coloquei a carteira debaixo do colchão. No dia seguinte ela tinha desaparecido. Chamei os policiais, mas simplesmente disseram que não tinham nada a ver com isso. Ainda me chamaram de irresponsável e fui acusada de estar simulando o furto. Depois encontrei a carteira no banheiro, faltando 170 euros e R$ 50. Não levaram os cartões de crédito e débito", diz Jane Lane.
Conforme a auxiliar de farmácia, o grupo de turistas brasileiros irá se mobilizar para relatar o episódio à embaixada da Espanha no Brasil. "Temos que fazer algo contra essa humilhação que passamos", conclui. 

Fonte: O Mossoroense

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