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domingo, 27 de março de 2011

Após sair para festa de 15 anos da filha, preso volta à cadeia no Rio

Policial rodoviário federal suspeito de corrupção conseguiu liminar.
Ele foi preso na sexta, deixou presídio no sábado e retornou neste domingo.

Operação aconteceu nos municípios do Rio, Itaguaí e Angra dos Reis (Foto: Reprodução / TV Globo)
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que um dos oito policiais rodoviários federais presos na Operação Pisca-Alerta, na sexta-feira (25), no Rio, voltou para o presídio de Bangu 8, na Zona Oeste, na manhã deste domingo (27). Ele havia deixado o presídio na noite de sábado (26), após ter conseguido uma liminar na Justiça Federal para ir ao aniversário de 15 anos da filha, em Itaguaí, na Região Metropolitana.

Segundo a Polícia Federal, quatro agentes fizeram a escolta do suspeito desde a saída do presídio, em Bangu.

A operação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e aconteceu nos municípios do Rio de Janeiro, Itaguaí e Angra dos Reis. Os presos são suspeitos de participar de um esquema de corrupção de cobrança de propina de empresários da região.

De acordo com o delegado da PF, Fábio Galvão, entre os presos está o ex-chefe da 3ª delegacia de Polícia Rodoviária Federal, em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. Ele afirmou que o ex-chefe era sócio de uma empresa de ônibus. “A empresa era uma das beneficiadas pelo esquema de corrupção”, garantiu o delegado.

Agentes presos trabalhavam na Rio-Santos

Ainda de acordo com o Fábio Galvão, 18 pessoas foram denunciadas pelo esquema. Destas, 15 são da PRF. As outras três são empresários. Dos dez mandados de prisão expedidos, oito foram cumpridos. Um não pôde ser cumprido porque o policial havia sido assassinado no dia 4 de março, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ainda falta cumprir um mandado de prisão.

Os policiais denunciados eram responsáveis pela fiscalização na BR-101 Sul (Rio-Santos).  O delegado explicou também que os agentes foram denunciados pelo Ministério Público Federal por crimes como inserção de dados falsos no sistema da PRF, corrupção, formação de quadrilha armada, violação de sigilo funcional e advocacia administrativa (contato para retirar multas). “Os agentes avisavam até de barreiras da PRF a quem pagava propina”, disse Galvão.
Empresário preso em flagrante
Fábio Galvão revelou também que um empresário, suspeito de recolher propina de colegas para repassar aos agentes, foi preso em flagrante nesta manhã. Ele estava com armas e munições. Segundo o delegado, a investigação começou em outubro de 2009 após denúncia feita por um caminhoneiro. A investigação se estendeu até dezembro de 2010.

Ainda segundo Galvão, alguns empresários vão ser investigados por corrupção ativa, já outros são vítimas do esquema. “Os empresários que não pagavam, sofriam retaliação por parte dos agentes da PRF, como multas e apreensão dos veículos”, disse.

A operação mobilizou 120 policiais. Os presos foram levados para a sede da Superintendência da PF no Rio, na Praça Mauá, no Centro, e posteriormente para o presídio de Bangu 8. Segundo o delegado Fábio Galvão, os policiais devem ser expulsos da PRF.

FONTE :G1

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