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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

ONDA DE VIOLÊNCIA EM MOSSORÓ VEM CRESCENDO NOS ÚLTIMOS MESES

Print do WikiCrimes Mossoró, mecanisno utilizado pelo DN Online para auxiliar na produção da matéria abaixo.

De Paulo de Sousa para o Diário de Natal

A cidade que se orgulha de ter expulso Lampião, o rei do cangaço, em meados do século passado, Mossoró vem sofrendo com a onda crescente de violência nos últimos meses, causada pelo conflito de gangues rivais em disputa pelo tráfico de drogas. Somente este ano, a polícia registrou 19 assassinatos na capital do Oeste potiguar, a 285 quilômetros de Natal - apenas dois homicídios a menos que o número registrado até fevereiro de 2010. Enquanto isso, o município conta somente com duas delegacias distritais para atender uma população que tem em média 300 mil pessoas.

Segundo as estatísticas do 2º batalhão PM de Mossoró, a situação tem se agravado desde agosto do ano passado, quando foram registrados 14 homicídios. Os meses seguintes seguiram a média: em dezembro foram 15 assassinatos. Em janeiro foram contabilizadas mais 13 pessoas mortas.

Para o comadante do 2º BPM, o tenente-coronel PM Eliezer Rodrigues, o que tem gerado o aumento no número de homicídios é o avanço do narcotráfico na cidade. "A maioria desses crimes está diretamente ligado a brigas de gangues em disputa pelo tráfico. A questão é que, aqui, o narcotráfico não é monopolizado, não há cartel. Pelo contrário, é bastante pulverizado. Então começou a existir conflito entre as gangues de diversos bairros, disputando pontos de venda de drogas entre si".

O delegado Renato Batista, titular da 1ª delegacia e também da delegacia regional de Mossoró, diz que o acirramento dos confrontos teve início no final de 2009, quando um traficante conhecido como "Rafael Preá" sofreu um atentado, no bairro de Santo Antônio. "Mas ele nem prestou queixa e, de uns quatro meses para cá, resolveu se vingar. Na semana passada, ele foi atrás de um rival numa boca de fumo, mas acabou matando a namorada dele". O crime ocorreu na noite do dia 31 de janeiro, quando uma adolescente de 13 anos foi morta a tiros. O namorado dela, Carlos Magno Sabino, 18, também foi baleado. "Rafael Preá participou diretamente desse crime. Queremos saber se outraspessoas o auxiliaram".

Renato Batista diz que os bairros que têm sofrido com esses conflitos são o Santo Antônio, Paredões e Belo Horizonte. Ele afirma que, pelo menos no Paredões, quatro pessoas ligadas a esses conflitos foram presas desde o ano passado, diminuindo a incidência de crimes na região. O delegado titular da 2ª DP de Mossoró, Rubério Pinto, acrescenta ainda a favela do Fio como uma área turbulenta.

Os dois delegados atribuem o aumento dos assassinatos na cidade ao crescimento do tráfico de drogas. Rubério Pinto observa que "os grupos vão se firmando em seus bairros e crescem, querem vender mais que os outros, nos territórios de rivais. Entãocomeçam os conflitos". Para Renato Batista, o avanço do tráfico por toda a capital do Oeste se deve ao alto lucro ganho pelos criminosos com essa atividade. "A gente prende um ou outro é morto em confrontos entre eles e, no mesmo dia, já tem outro para substituí-lo. Eles assumem as vagas deixadas e continuam a crescer. Isso porque, para eles, o lucro passa dos 100%".

SECRETÁRIO QUER USO DA INTELIGÊNCIA
De Luciano Maia da Gazeta do Oeste

O secretário de Segurança Pública, Aldair da Rocha, pediu um "engajamento da equipe" para que o problema da violência em Mossoró e toda região Oeste fosse resolvido. Ele se reuniu ontem com representantes das Polícia Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Itep. Na reunião o secretário disse que serão montadas estratégias de combate a violência, a ideia é que elas sejam colocadas em prática com auxílio da Polícia Federal e PRF.

Aldair Rocha reconheceu o sucateamento do sistema e sugeriu a inteligência como principal arma de combate a violência. "Para resolver o problema temos que usar a estrutura que dispomos. Existem metas a curto, médio e longo prazo", disse. Uma delas é a implantação dos Gabinetes de Gestão Integradas (GGI) em Mossoró, onde serão discutidas com a população a melhor forma de se fazer um plano de segurança.

A onda de violência na capital do Oeste está mudando os costumes da população. A população da periferia abandonou o hábito de conversar nas calçadas no fimdo dia em função da crescente violência. Nos bairros de Forno Velho e Santo Antônio, por exemplo, a média é de quase um homicídio por dia desde a semana retrasada. Segundo informações do jornal A Gazeta do Oeste, são facções rivais que disputam a liderança do tráfico.

Para ler a matéria completa do Diário de Natal, clique aqui.
 

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